A segunda geração do Renault Captur foi flagrada em testes no sul da Europa. O modelo que será híbrido plug-in começará a ser vendido em 2020 porque os consumidores do velho continente já estão recusando veículos movidos a diesel e o único meio de ainda manter o Captur popular é seguir o caminho da eletrificação.
O SUV da Renault conseguiu capturar 232.733 novos consumidores no ano passado. Ele será o primeiro modelo plug-in da marca francesa e será apresentado em setembro, durante o salão de Frankfurt, na Alemanha. A tecnologia para o utilitário está sendo desenvolvida pela Renault em aliança com Nissan e Mitsubishi.
O novo Captur vai compartilhar muitos itens estéticos com o hatch Clio, completando a linha de design primeiramente apresentada pela família Mégane. Os novos faróis e lanternas farão qualquer motorista perceber que aquele veículo é um Renault. Entretanto, apesar das mudanças, a próxima geração vai parecer apenas uma evolução do modelo atual, já que o modelo fez bastante sucesso na Europa desde seu lançamento em 2013. No Brasil, o SUV amarga o sétimo lugar entre os SUVs mais emplacados em 2018, com total de 26.504 unidades comercializadas no acumulado do ano passado.
Por dentro a influência do Mégane também será grande, com uma tela multimídia sensível ao toque e ligeiramente voltada para o motorista e, no modelo europeu, espera-se maior espaço disponível para os ocupantes, pois a plataforma alongada fará com que o modelo fique maior e mais largo. Com uma base maior será possível aumentar o espaço para ombros, pernas e também no bagageiro.
Entre as tecnologias cogitadas para o modelo está o ProPilot, fazendo do Captur um veículo semi-autônomo. Desenvolvida pela Nissan, a Renault vai pegar o ProPilot "emprestado" para seu utilitário, colocando-o na lista de 15 modelos que a francesa pretende lançar até 2022 com essa tecnologia.
O conjunto motriz também desenvolvido pela marca japonesa será a junção entre um motor a gasolina, de 1,6 litro, e um motor elétrico movido por uma bateria com capacidade de 9,8 kWh. Com esses propulsores será possível dirigir até 50 km sem emitir poluentes. Duas alternativas prováveis são a utilização de um motor 1.3 à gasolina e um movido a diesel, mas essas informações ainda serão confirmadas pela Renault.