Lançado em outubro de 2011, o Renault Duster completa 10 anos de produção e vendas no Brasil. O primeiro SUV da marca no país já soma mais de 319 mil unidades vendidas no país e mais de 3,5 milhões no mundo, uma vez que é vendido em 65 países da África, América Latina, Ásia, Europa e Oriente Médio.
Além do Brasil, o Duster também é produzido na Colômbia, Índia, Indonésia, Romênia e Rússia. Em alguns países o SUV é comercializado pela marca romena Dacia, responsável pelo seu desenvolvimento.
“O Duster é um modelo importantíssimo para a Renault no Brasil e no mundo, pois oferece ao consumidor robustez, versatilidade e espaço interno, com o maior porta-malas da categoria”, explica Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil.
Na época de seu lançamento no mercado brasileiro, o Duster tinha como principal apelo o amplo espaço interno, consideravelmente superior ao do Ford EcoSport, então líder do segmento de SUVs compactos no país.
A boa aceitação do mercado se refletiu nas 40 mil unidades vendidas em 2012 e nos 40 mil emplacamentos registrados em 2013, sendo que, no ano seguinte, o Duster já atingia a marca de 100 mil exemplares produzidos no país.
Em 2014, o SUV superou a marca de 1 milhão de unidades fabricadas mundialmente e de comercialização em mais de 100 países. O exemplar que representou esse número saiu justamente da linha de produção de São José dos Pinhais (PR), onde já foram produzidos mais de 430 mil Duster desde 2011.
A primeira geração do Renault Duster foi lançada com opção de tração dianteira e 4x4, além de séries especiais. A principal atualização do modelo foi em 2015, quando recebeu um facelift e ganhou equipamentos e melhorias no acabamento interno.
No começo de 2020, a segunda geração do Duster foi lançada no Brasil com visual renovado, mas manteve o estilo que transmite robustez. O SUV foi completamente atualizado, com novos acabamento, central multimídia Easy link de 8 polegadas, câmeras com visão em 360º, sensor de ponto cego, entre outros equipamentos.
O modelo manteve, no entanto, o motor SCe 1.6 16V flex de 120 cv de potência e 16,2 kgf.m de torque, combinado ao câmbio manual de seis marchas ou ao automático CVT. O propulsor 2.0 flex de 147 cv deixou de ser oferecido na geração anterior.
Para 2022, aliás, está prevista para o Duster a introdução do novo motor TCe 1.3 turbo flex, que estreou recentemente no Captur. Esse propulsor entrega até 170 cv e 27,5 kgf.m com etanol e será ofertado somente com a caixa automática CVT que simula oito marchas.
Essa motorização também será incorporada à picape Oroch, flagrada em testes pelo país há alguns meses.