Royal Enfield: frete incluso em todos os modelos

Com a medida, preços das motos serão iguais em todo o Brasil. Saiba mais sobre o polêmico transporte de motos no país

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Roberto Dutra
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A Royal Enfield Super Meteor 650 foi lançada nesta semana com preços que já têm frete incluído. Mas a marca anglo-indiana aproveitou para anunciar também que, a partir de agora, todos os modelos oferecidos ao mercado brasileiro seguirão essa política.

Com o frete incluso no preço, os valor das motos da Royal Enfield passam a ser iguais em todo o país. Não haverá mais variações de acordo com o custo do frete em decorrência de distâncias diferentes.

Royal Enfield Super Meteor 650 Astral Green
A nova Royal Enfield Super Meteor 650 já chegou com frete incluído no preço
Crédito: Divulgação
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Quanto custam as Royal Enfield com frete?

Confira abaixo a lista completa de preços das motos da Royal Enfield já com frete incluso - valores válidos para o mês de abril, dependendo da versão:

  • Classic 350 Halcyon - R$ 22.890
  • Classic 350 Signals - R$ 23.190
  • Classic 350 Dark - R$ 23.990
  • Classic 350 Chrome - R$ 25.290
  • Meteor 350 Fireball - R$ 23.790
  • Meteor 350 Stellar - R$ 24.990
  • Meteor 350 Supernova - R$ 25.790
  • Hunter 350 Dapper - R$ 19.990
  • Hunter 350 Rebel - R$ 21.990
  • Interceptor 650 - de R$ 30.900 a R$ 31.900
  • Continental GT 650 - de R$ 31.900 a R$ 32.900
  • Himalayan 411 - R$ 26.290
  • Scram 411 - R$ 24.490
  • Super Meteor 650 Astral - R$ 33.990
  • Super Meteor 650 Interstellar - R$ 34.490
  • Super Meteor 650 Celestial - R$ 34.990
  • Frete de motos é questão polêmica

    O frete de motos, no Brasil, é questão polêmica há muito tempo. Primeiro, porque trata-se de um país de dimensões continentais - então é natural que haja custos altos para o transporte de motos, da fábrica até os distribuidores, e depois para os concessionários.

    Segundo, que por conta de políticas adotadas nas últimas décadas, o Brasil é um país que, em última análise, de certa forma, "obriga" os fabricantes a ter suas linhas de montagem em Manaus (AM). Isso porque somente lá eles terão direito a isenções tributárias que, no final das contas, os ajudarão a ter preços competitivos.

    Vale lembrar, aqui, que a única forma de escoar inicialmente a produção que parte de Manaus (AM) é por via fluvial. Ou seja, as motos precisam ser transportadas por balsas até Belém do Pará e, de lá, por outros meios de transporte para o resto do Brasil.

    De Manaus a Belém, acredite: são 1.650 quilômetros de distância aquática.

    No segundo semestre do ano passado, a região passou por uma seca muito forte, que reduziu os leitos dos rios e criou um gargalo: não havia como as balsas passarem com as cargas.

    A única fabricante de motocicletas presente no país e livre desse problema é a Shineray, que monta suas motos de origem chinesa no Complexo de Suape, perto de Recife (PE). Todas as outras marcas que atuam por aqui têm linhas de montagem em Manaus (AM).

    A fábrica da Honda em Manaus (AM) apronta uma moto a cada 21 segundos
    Crédito: Divulgação
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    Quanto tempo uma moto leva para chegar à concessionária?

    Uma moto leva, em média, 15 dias no trajeto entre a fábrica e concessionária. Isso se não houver imprevistos. E estamos levando em conta a logística da Honda - que tem a maior e mais eficiente logística entre as das marcas presentes no Polo Industrial de Manaus (PIM).

    Qual é o preço do frete das motos no Brasil?

    Se, excepcionalmente, o transporte for feito por via aérea, o prazo pode cair para quatro dias. Mas aí o custo é bem maior. Pelas vias normais, o valor é de R$ 1.000 a R$ 2.000, em média, dependendo da marca e do modelo.

     

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