Royal Enfield Himalayan 450: preços revelados

Marca divulga valores para Índia e Europa. Moto deverá chegar ao mercado brasileiro no ano que vem

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Roberto Dutra
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A Royal Enfield divulgou os preços da Himalayan 450 para os mercados indiano e europeu. A moto havia sido apresentada na semana passada, mas somente agora os preços foram revelados.

Lá na Índia, a Himalayan 450 mais barata vai custar 269 mil rúpias, o que corresponde a cerca de R$ 16 mil em conversão direta. Já a versão mais completa tem valor sugerido de 284 mil rúpias, o que daria uns R$ 18 mil. Há algumas variações nos preços de acordo com as cores da moto. Na Europa, o preço inicial é 5.900 Euros.

Confira a tabela completa de preços da Himalayan 450:

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  • Himalayan 450 Kaza Brown (bege) - 269 mil rúpias
  • Himalayan 450 Slate Poppy Blue (cinza e azul) - 274 mil rúpias
  • Himalayan 450 Slate Himalayan Salt (cinza e grená) - 274 mil rúpias
  • Himalayan 450 Kamet White (camuflada) - 279 mil rúpias
  • Himalayan 450 Hanle Black (preta e dourada) - 284 mil rúpias
  • A Himalayan 450 é toda nova e nada tem a ver com a antecessora Himalayan 411 que conhecemos e que é vendida aqui no Brasil. Do chassi ao motor, a Hima 450 é inédita. E isso se traduz em especificações bem superiores aos da irmã mais antiga.

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    A nova Royal Enfield Himalayan 450 é mais baixa e comprida que a Himalayan 411
    Crédito: Divulgação
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    Para começar, o motor ainda é monocilíndrico, mas um pouco maior, com quatro válvulas, comando duplo no cabeçote e - o principal - refrigeração líquida. Batizado de Sherpa, entrega 40 cv de potência a 8.000 rpm e torque de 4 kgf.m a 5.500 rpm.

    Isso quer dizer que a moto tem quase duas vezes mais potência que a Hima 411, cujo monocilíndico refrigerado a ar rende 24,5 cv a 6.500 rpm. E girado mais alto. O torque já não é tão superior: a Hima 411 entrega 3,2 kgf.m a 4.500 rpm.

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    Detalhe que faz diferença: na Himalayan 450, o motor tem refrigeração líquida
    Crédito: Divulgação
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    Desta forma, a Hima 450 promete resolver um dos aspectos mais criticados na Hima 411 - a falta de potência em giros altos e, consequentemente, o desempenho fraco e com velocidade relativamente limitada.

    Se a Hima 411 sofre para passar dos 120 km/h, a Hima 450, segundo a Royal Enfield, chega aos 150 km/h. Já a pequena diferença no torque não será tão sentida, pois a própria Hima 411 exibe boa força para uso em baixos giros.

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    O motor da Himalayan 450 tem 452 cm³, quatro válvulas, comando duplo e 40 cv de potência
    Crédito: Divulgação
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    Peso e consumo quase iguais

    Importante destacar que a nova Hima 450 pesa 198 quilos em ordem de marcha, um a menos que a Hima 411. Então, é uma moto superior na relação peso/potência. Isso também contribui para um consumo razoável - segundo a fabricante, a Hima 450 faz 28,1 km/l de média.

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    As suspensões dianteiras passam a ser fornecidas pela Showa japonesa, e são invertidas
    Crédito: Divulgação
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    Com tanque para 17 litros, tem autonomia teórica de 477 quilômetros. Já a Hima 411 faz uma média de 27 km/l, mas como seu tanque leva menos combustível - 15,5 litros -, a autonomia fica ali na casa dos 400 quilômetros.

    Como podemos ver, a Himalayan 450 é, de fato, uma evolução da Himalayan 411. E não para por aí: a nova Hima 450 tem recursos que a Hima 411 jamais teve, como acelerador eletrônico, embreagem assistida e deslizante, iluminação full-LED e dois modos de pilotagem (econômico e performance). O ABS está presente nas duas rodas, mas o traseiro pode ser desligado.

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    O escape ficou mais curto e com visual mais bacana. O ABS da roda traseira pode ser desligado
    Crédito: Divulgação
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    Outro quitute da nova Himalayan 450 são as suspensões dianteiras, agora invertidas, com sistema SFF de funções (óleo de um lado, mola do outro) e fornecidas pela japonesa Showa. Antes, eram garfos convencionais e da própria Royal Enfield.

    O que não mudou foram as rodas, que continuam com aros de 21 polegadas na frente e 17 polegadas atrás, sempre raiadas, calçadas com pneus da marca CEAT nas medidas 90/90 e 140/80.

    Painel de instrumentos

    À frente do piloto, a Himalayan 450 também exibe um novo painel de instrumentos. Enquanto a Hima 411 tem vários mostradores analógicos, a nova moto tem apenas um instrumento redondo, que é 100% digital - TFT com quatro polegadas.

    O novo painel de instrumentos é composto por um mostrador redondo com tela de TFT que engloba todas as funções
    Crédito: Divulgação
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    Esse mostrador é manuseado por um botão no punho direito, tem três modos de visualização e inclui a função do famoso Tripper - aquele GPS nativo, que mostra o caminho por setinhas. Na Hima 411, o Tripper tinha um mostrador separado.

    Cadê a lanterna? Na Himalayan 450, passou a ser integrada aos piscas - e tudo em LED
    Crédito: Divulgação
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    Visual menos exótico

    Por fim, vale analisar o design da moto. Ok, a beleza sempre está nos olhos de quem vê, mas é inegável que a Himalayan 450 é mais harmoniosa do que a Himalayan 411. A irmã menor e mais antiga era mais curta e alta, e tinha excentricidades como o farol em posição excessivamente alta. Na nova moto, que é mais "espichada", tudo parece estar no lugar certo.

    Para comparação, a Himalayan 450 tem 2.24 m de comprimento, 1,51 m de distância entre-eixos e 1,31 m de altura, com vão livre de 23 cm. Na Hima 411, são 2,19 m de comprimento, 1,46 m de entre-eixos, 1,36 m de altura e 22 cm de vão livre.

    Os bancos do piloto e do garupa são separados. Lá atrás, bagageiro que pode virar suporte para baú
    Crédito: Divulgação
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