Paris, França – O Volkswagen Tayron foi apresentado como uma estreia global pela montadora no Salão de Paris. No entanto, o SUV de sete lugares já havia estreado em abril deste ano no Salão de Pequim, onde foi chamado de Tiguan L Pro. O modelo, produzido na China, foi adaptado para o mercado europeu (com mudanças além do nome) e deve chegar ao Brasil nessa configuração.
O SUV, que substituirá o Tiguan Allspace, ainda deve demorar para chegar ao mercado brasileiro, pois a produção será realizada no México. Na Europa, o Tayron tem lançamento previsto para março de 2025, com pré-venda começando em dezembro. O modelo será oferecido em quatro versões, com preços variando de 49,8 mil a 68,6 mil euros, equivalentes a aproximadamente R$ 305 mil a R$ 420 mil, respectivamente.
Apesar do novo nome, o Tayron lembra um Tiguan alongado. Vale destacar que estamos falando da versão global do SUV, já que a opção disponível no Brasil não é de nova geração.
O modelo se destaca pela grade frontal extensa, que combina com elementos no para-choque traseiro, além de um conjunto óptico em LED que ilumina até o logotipo da Volkswagen. O interior é dominado por telas digitais que compõem o painel de instrumentos e a central multimídia.
Com quase nenhum botão físico no console, as funções são controladas através do visor central, que pode ter até 15 polegadas, e tem assistente de voz integrado ao ChatGPT. Na versão chinesa, há ainda uma tela adicional para o passageiro dianteiro, ausente na versão europeia.
Embora o visual interno seja minimalista, o Tayron apresenta diversidade nos materiais de acabamento, destacando-se um elemento que imita madeira. O espaço interno também impressiona.
O SUV tem 4,77 metros de comprimento, sendo 4 cm a mais que o Tiguan Allspace. A distância entre-eixos é de 2,80 m e a largura é de 1,86 m, enquanto a altura é 3 cm menor, totalizando 1,66 m.
O porta-malas comporta 325 litros, mas há também uma versão de cinco lugares, com capacidade para 885 litros.
No mercado francês, o Tayron terá quatro opções de motorização, todas baseadas no Novo Tiguan. Inicialmente, estará disponível apenas com tração dianteira, embora versões com tração integral sejam vendidas em outros mercados. A versão de entrada é equipada com um motor 1.5 eTSI, combinado com um sistema híbrido leve de 48 Volts, gerando 150 cv de potência.
Há também uma versão com motor 2.0 turbodiesel, com a mesma potência, e duas opções híbridas plug-in baseadas no motor 1.5 eHybrid, com potências de 204 cv e 272 cv. Essas versões são equipadas com uma bateria de 19,7 kWh, oferecendo mais de 100 quilômetros de autonomia em modo totalmente elétrico.
Vale ressaltar que o motor híbrido plug-in mais potente não é compatível com a configuração de sete lugares, pois a bateria ocupa o espaço sob o assoalho traseiro, onde normalmente ficariam os tanques de combustível. Com isso, espera-se que o modelo chegue ao Brasil na versão híbrida-leve de 150 cv.
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