Sandero: a hora da despedida se aproxima

Opção Stepway 1.6 manual sai de cena, e o mesmo deverá acontecer com as outras versões. Passará a ser um usado atraente

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Roberto Dutra
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Era mais do que sabido que a chegada do Kardian iria determinar o fim da linha para o Sandero. O compacto hatch da Renault foi lançado no mercado brasileiro no hoje já distante ano de 2007 e sobreviveu bastante bem desde então. Pense bem: são 17 anos de estrada!

Sandero: a hora da despedida se aproxima

Pois a opção Stepway 1.6 manual já não aparece mais no configurador da Renault, e em breve o mesmo deverá acontecer com as duas versões que ainda restam - 1.0 manual e 1.6 CVT.

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Renault Stepway Zen 1.0 1618
Com o fim da versão 1.6 manual, restam a Stepway Zen 1.0 (acima) e o Stepway 1.6 CVT
Crédito: Ricardo Rollo/WM1
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A versão Stepway 1.6 manual custava R$ 105.690. Já a 1.0 manual, que ainda aparece no site da marca, sai por R$ 84.470, enquanto a 1.6 CVT é vendida por R$ 117.690.

Já o recém-lançado Kardian começa em R$ 112.790 na versão de entrada Evolution, vai a R$ 122.990 na intermediária Techno e chega em R$ 132.790 na topo de linha Premiére Edition.

Ou seja, a versão 1.0 do Stepway ainda pode ser interessante para quem busca preço e custo/benefício. Vale lembrar que o carro ganhou controles de tração e estabilidade, e assistente de partida em rampas, no início deste ano. Já o preço do 1.6 CVT encosta na tabela do Kardian, um modelo bem mais moderno e equipado.

Renault Kardian: o novo compacto é mais moderno e equipado que o Sandero
Crédito: Rodolfo Buhrer/Renault
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Renault Sandero: uma história de sucesso

Lançado em 2007, o Sandero tem uma trajetória de sucesso no mercado brasileiro. Já teve versões com motor 1.6 8V, 1.6 16V, 1.0 16V e inclusive série especiais bem-sucedidas, da sofisticada GT Line à esportiva RS (Renault Sport), cujo motor 2.0 entregava divertidos 150 cv.

Em 2016 o carro passou a ter os motores da linha SCe - três cilindros 1.0 de até 82 cv de potência, e 1.6 quatro cilindros de até 118 cv de potência. Em 2022, o nome Sandero foi abandonado de lado e o carro passou ser chamado apenas de Stepway - que antes era sobrenome de uma versão aventureira. Mas era o bom e velho Sandero, mesmo.

As grandes virtudes do Sandero, reconhecidas por seus proprietários, sempre foram a robustez e a manutenção relativamente fácil e barata. Os aspectos negativos são o conforto relativamente limitado e, em alguns anos, problemas elétricos - principalmente no conjunto ótico traseiro, cujas lâmpadas de lanternas e de freios queimam frequentemente sem explicação.

A bonita e elegante versão RS foi uma das várias séries especiais do Sandero
Crédito: Divulgação
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Fora isso, o Sandero sempre foi uma boa opção em seu segmento. E certamente continuará sendo uma escolha interessante no mercado de usados, já que é um carro relativamente barato de comprar e manter.

Como curiosidade, o pico de vendas do Sandero foi no ano de 2013, com mais de 102 mil unidades emplacadas. Não por coincidência, os Sandero 2012 e 2013 são lembrados como a melhor safra do modelo.

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