Em comunicado de imprensa, o fabricante japonês confirma a parada temporária, e aponta que a pandemia do novo coronavírus impactou as cadeias globais de suprimento, o que ocasionou um "desequilíbrio entre oferta e demanda de semicondutores". A GM, por sua vez, não confirmou a paralisação. Quem revelou os planos foi Valcir Ascari, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, ao site Automotive Business.
A escassez de semicondutores tem feito com que montadoras ao redor do mundo tenham de adaptar suas operações. A indústria automobilística, "última na fila" no recebimento destas matérias primas, sofreu com o aumento considerável na venda de computadores, smartphones, videogames e outros gadgets durante a pandemia. Além disso, os lockdowns afetaram a produção de chips em países como China e Taiwan.
O problema de abastecimento ficou ainda mais acentuado quando a indústria automobilística voltou a retomar o ritmo de antes da pandemia. O aumento da demanda por semicondutores foi de encontro à escassez de oferta. Isso fez com que as montadoras tivessem de segurar a produção.
Além das fábricas no Brasil, empresas tiveram de paralisar unidades localizadas em outros países. GM e Ford, por exemplo, o fizeram na América do Norte. A Honda teve de fazer o mesmo em sua planta de Suzuka, no Japão.
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