Ayrton Senna do Brasil. Todo mundo já ouviu o famoso grito a cada vitória que o piloto de Fórmula 1 mais famoso do país colecionava. Mesmo após 26 anos de sua morte, Senna continua presente na vida de muitos brasileiros.
Com 161 corridas disputadas na F1 por quatro equipes diferentes, o WM1 reuniu todos os bólidos utilizados pelo tricampeão na maior categoria do automobilismo. Confira os carros da F1 de Ayrton Senna!
Tudo começou em 1984, com a simplória Toleman branca e azul. Com o bólido, Senna não conseguiu nenhuma vitória. Mas no GP de Mônaco, depois de largar na décima-terceira posição, terminou em segundo. E isso porque a prova foi interrompida antes da metade devido à forte chuva.
Com a Toleman, Senna ainda conquistou mais dois pódios naquela temporada. Sua colocação no final do campeonato foi 9º lugar e o piloto somou 13 pontos em todas as corridas.
Em 1985, Ayrton Senna pilotou um dos carros mais emblemáticos: a Lotus preta com patrocínios dourados. Foi na tradicional equipe que o piloto conquistou sua primeira vitória, no GP de Portugal. Ao todo, Senna subiu duas vezes no topo do pódio, conquistando 38 pontos e ficando em 4º lugar no campeonato.
Em 1986, mais uma vez a bordo da Lotus preta e dourada, outras duas vitórias. Ayrton Senna somou 55 pontos no final do campeonato, ficando mais uma vez na quarta colocação geral.
O ano de 1987 foi marcante. A Lotus deixou de ser preta e dourada e adotou uma mistura de amarelo com azul, devido ao novo patrocinador master. Com esse carro, Senna também venceu duas vezes na temporada, conquistando 57 pontos e, finalmente, chegando ao terceiro lugar geral no campeonato.
Em 1988, tudo mudou. Senna saiu da Lotus e assumiu o cockpit da McLaren. A bordo do lendário MP4/4, o piloto conseguiu seu primeiro campeonato mundial de F1, vencendo oito corridas e somando 94 pontos ao fim da competição.
No ano seguinte, Senna ficou com o vice-campeonato e iniciou uma rivalidade com Alain Prost, seu companheiro de equipe. Os dois colidiram no GP do Japão, o francês abandonou a prova, mas o brasileiro retornou à pista de Suzuka e venceu a corrida.
Senna acabou desclassificado por ordem de Jean-Marie Balestre, presidente da FISA na época. Prost se tornou campeão da F1 daquele ano. No resumo da temporada, Senna obteve 13 poles, seis vitórias e 60 pontos somados ao longo do campeonato.
As pequenas mudanças no MP4/5B foram suficientes para Senna. O piloto brasileiro faturou o campeonato de 1990 com seis vitórias e 78 pontos acumulados.
Nesta temporada, o piloto e Prost mais uma vez "tretaram". Logo após a largada do GP do Japão, Senna fechou a passagem para a Ferrari de Prost na primeira curva. Os dois abandonaram e o francês perdeu qualquer chance de chegar ao título.
O ano de 1991 foi marcado pelo tricampeonato e também último título de Senna. Com o MP4/6, o piloto ganhou sete corridas no ano e faturou o título com 96 pontos. Senna ficou 24 pontos à frente do vice-campeão, o inglês Nigel Mansell - a regra de pontuação era bem diferente à época.
O ano de 1992 ficou marcado como o último da parceria entre McLaren e Honda naquela época. Nessa temporada, Senna ficou em quarto lugar, com três vitórias e 50 pontos ao longo do campeonato.
Impulsionado por um motor Ford, o McLaren MP4/8 da temporada de 1993 venceu cinco corridas. Senna ficou com o vice-campeonato, com 73 pontos acumulados.
A Williams acaba sendo associada ao fatídico modelo do acidente na curva Tamburello, no GP de Ímola, que tirou a vida do nosso tricampeão. Nas três corridas que disputou na temporada, Senna não conseguiu nenhuma vitória ou ponto com o bólido - mas largou na frente em todas as provas.