Stellantis: híbrido brasileiro estreia em novembro

Revelada no ano passado, a tecnologia Bio-Hybrid será empregada inicialmente em modelos de uma marca tradicional

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Evandro Enoshita
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E depois da Toyota chegou a vez de a Stellantis mostrar os seus híbridos de fabricação nacional. O grupo automotivo confirmou para novembro o lançamento do primeiro carro com a tecnologia Bio-Hybrid.

Revelada no ano passado, a tecnologia Bio-Hybrid - que combina motores flex com eletrificação - pode ser aplicada a diversos modelos existentes e é compatível com todas as linhas de produção da Stellantis na América do Sul.

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    Por isso mesmo o início será bem contido, com a transformação dos carros da gama atual da Stellantis - representada no Brasil pelas marcas Citroën, Fiat, Jeep, Peugeot e RAM - em híbridos-leves de 12 Volts.

    Mas justamente por ser um plano de médio prazo, a tecnologia Bio-Hybrid também será aplicada a novas plataformas e conjuntos motrizes, dando origem - futuramente - inclusive a automóveis híbridos autocarregáveis ou plug-in. Passos anteriores à meta final da Stellantis, que é a de produzir também carros elétricos no Brasil.

      Stellantis Bio Hibrid (1)
      Os primeiros modelos com a tecnologia Bio-Hybrid serão híbridos-leves de 12 Volts
      Crédito: Evandro Enoshita / Webmotors
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      Qual será o primeiro híbrido da Stellantis no Brasil?

      O comunicado divulgado pelo grupo automotivo destaca que o primeiro híbrido brasileiro - sim, no singular mesmo - chegará ao mercado no mês que vem.

      Mas, segundo o site Autos Segredos, do segredeiro Marlos Ney Vidal, podemos esperar a chegada de dois carros com a tecnologia Bio-Hybrid: os Fiat Pulse e Fastback equipados com o motor 1.0 turbo, que desenvolve 130 cv na versão 100% a combustão.

      Aqui vale uma explicação: o híbrido-leve é aquele eletrificado em que o motor a combustão é o único responsável por mover o veículo, enquanto o propulsor elétrico é responsável por dar um impulso extra em situações de maior demanda de força ou potência, e também permitir a atuação do sistema start-stop mesmo com o carro em movimento.

      Tradicionalmente o impacto do sistema motriz híbrido-leve é maior na redução do consumo de combustível do que no aumento da potência e/ou torque. Mas há casos - como nos eletrificados da Caoa Chery - em que aconteceu o oposto.

        O Fiat Pulse será um dos primeiros híbridos da Stellantis no Brasil
        Crédito: Divulgação
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