A Volkswagen anunciou hoje que começou, efetivamente, a produzir o novo SUV Tera. A produção acontece na planta de Taubaté (SP), e será destinada não só ao mercado brasileiro, mas também a outros 25 países da América Latina - incluindo Argentina, Chile, Colômbia, Uruguai e México -, e também da África.
A marca diz que o Tera é seu modelo mais importante nas últimas décadas. Tanto que, durante seu lançamento para a imprensa, até procurou posicioná-lo no mesmo patamar dos antigos Gol e Fusca. Então aproveitamos esse início da produção seriada para contar ao caro vários cinco aspectos interessantes sobre a fabricação do Tera, que impactou fortemente a unidade de Taubaté (SP). Confira abaixo.
Cerimônia marca o início da produção do Tera na fábrica em Taubaté (SP)
Crédito: Divulgação
Impactos, mudanças e modernizações trazidas pela produção do VW Tera:
O Tera foi 100% desenhado, desenvolvido e produzido no Brasil.
O índice de nacionalização do Tera é de 80%: são 241 fornecedores de peças, dos quais mais de 230 são brasileiros.
Quatro destes fornecedores são novos e passaram a entregar componentes para a VW devido à chegada do Tera.
A área de Estamparia ganhou 158 novas ferramentas: agora, são 354 no total
Crédito: Divulgação
O Tera demandará R$ 3,23 bilhões em compras de peças ao longo deste ano, valor que representa 12% do total de compras de peças previsto pela Volkswagen do Brasil - que será de R$ 26,3 bilhões em 2025.
A produção do Tera gerou 260 novos empregos diretos na fábrica da Volkswagen em Taubaté (SP), sendo 40% são mulheres. Além disso, gerou 2.600 novos empregos indiretos na cadeia de fornecedores.
A produção do Tera exigiu inovações na linha de montagem. Por exemplo, 347 novos robôs. Agora, a VW tem 875 autômatos.
O processo de pintura na fábrica de taubaté (SP) usa biometano em sua matriz energética, o que reduz em até 99% as emissões de CO2 nesse processo.
Com novos robôs e pistolas de solda, o número de equipamentos na área de Armação aumentou 81%
Crédito: Divulgação
A produção do Tera exigiu um aumento de 80,6% na quantidade de ferramentas usadas pela área de Estamparia da fábrica. Chegaram 158 novas ferramentas, e agora são 354 no total.
A área de Estamparia também recebeu um novo GOM (equipamento de medição automática de peças), entre outras inovações.
A área de Armação, onde as peças de aço são soldadas e transformadas na teve um aumento de 81% no número de equipamentos. Além dos 347 novos robôs, vieram 227 novas pistolas de solda (totalizando 514) e 120 novas pinças (totalizando 268), entre outros.
A área de pintura teve a linha adaptada para a instalação da aplicação bi-tone - com teto preto.
A área de Montagem Final teve aumento de capacidade e de automatização de processos. Recebeu novos equipamentos, incluindo upgrade para recursos Advanced Driver Assistance System (ADAS) e comissionamento eletrônico, melhorias no sistema doorless e montagem automática de molas nas rodas traseiras, aumentando ainda mais a capacidade e a qualidade do processo.
O Tera será vendido no Brasil e em mais 25 países da América Latina e da África
Crédito: Divulgação
A área de Logística teve aumento de 51% em peças. São 1.825 novas peças para o Tera, totalizando 5.385 itens movimentados na área da fábrica.
Com a chegada do Tera, a logística também passou a ter o tráfego de 65 caminhões a mais por dia, totalizando agora uma movimentação diária de 345 caminhões
O Tera é o 4º modelo de 16 novidades que a VW pretende lançar até 2028, como parte de R$ 16 bilhões de investimentos da marca no Brasil
Desse aporte, que começou ano passado e irá até 2028, R$ 13 bilhões serão aplicados nas fábricas de Taubaté (SP), São Bernardo do Campo/Anchieta (SP) e São Carlos (SP). Outros R$ 3 bilhões serão investidos na fábrica de São José dos Pinhais (PR).
A Volkswagen comprará R$ 3,23 bilhões em peças para a produção do Teraao longo de 2025
Crédito: Divulgação
Ao lado da planta de São Bernardo do Campo/Anchieta (SP), a unidade de Taubaté (SP) fabricava o hatch compacto Gol, que ficou 42 anos em produção ininterrupta, até 2023. O Gol foi líder de vendas no Brasil por 27 anos e o modelo mais produzido do País, superando as 8,5 milhões de unidades. Também foi o VW mais exportado, com mais de 1,5 milhão de unidades embarcadas).
Atualmente a planta de Taubaté (SP) também produz o Polo, que é o carro de passeio mais vendido do Brasil e líder entre os hatches, com 16.457 unidades já emplacadas neste ano - de janeiro a 13 de março. Em 2024, o Polo foi o veículo mais vendido da América do Sul, considerando todos os segmentos, com 161.503 unidades emplacadas.
Confira todas ofertas relacionadas no Portal Webmotors