Toyota comemora 30 anos de Corolla no Brasil

A picape Hilux, o SUV SW4 e o sedã Camry também são vendidos por aqui desde 1992. Veja a trajetória do sedã best-seller

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Lucas Cardoso
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A Toyota fez sua grande investida no mercado brasileiro em 1992. Foi nesse ano que a marca lançou, de uma só vez, a picape Hilux, o SUV SW4, o sedã de luxo Camry e seu carro mais importante nesses 30 anos de trajetória no país desde então: o sedã Corolla.

Ao todo, segundo a marca japonesa, o quarteto emplacou 2 milhões de unidades. E a maior fatia desse bolo é do sedã.

O primeiro Corolla a pintar por aqui já estava na sétima geração lá fora. Considerada uma das versões mais bonitas na história do sedã, essa linha tinha visual sóbrio, mas muito acertado e coerente - o que agradou ao público brasileiro.

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Toyota Corolla 7ª Geração
Sóbria e elegante, a sétima geração do Corolla foi a primeira a ser lançada no Brasil
Crédito: Divulgação
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Importado do Japão, o primeiro Corolla a chegar aqui após a abertura do mercado tinha motor quatro cilindros 1.8 16V com 115 cv. O propulsor vinha com injeção eletrônica, que ainda era incomum em carros por aqui naquela época.

A transmissão era manual de cinco marchas de série ou automática, em um pacote opcional. O sucesso dos primeiros anos do Corolla foi grande, o que motivou a Toyota a fincar raízes aqui e construir sua primeira fábrica - a planta de Indaiatuba, no Interior de São Paulo, em 1996. Um ano antes, o sedã já havia ganhado novas formas e surgia a versão station wagon..

Lançada em 1997, a oitava geração foi a que recebeu mais críticas devido ao visual
Crédito: Divulgação
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Em 1997, o Corolla passou por sua primeira mudança drástica no nosso mercado. Foi quando chegou a 8ª geração, cujo design polêmico foi bem criticado. Como não lembrar dos faróis redondos e da grade metálica "carinhosamente" apelidada de "ralador de queijo"?

Ainda importado, dessa vez da Europa, o Corolla chegava ao país nas versões GLi, sedã, e XLi, station wagon.

As duas usavam o mesmo motor 1.6 16V, que entregava 106 cv de potência. A transmissão era manual de cinco marchas ou automática com overdrive.

No ano seguinte, o sedã passou a ser fabricado no Brasil. A nacionalização do Corolla veio com um olhar mais atento da marca para o nosso mercado, o que incluiu novas versões. O visual que dividia opiniões saiu de cena e deu lugar a um desenho menos exótico. A dianteira, por exemplo, passou a ter faróis horizontais e uma grade preta. Outra mudança foi a volta do motor 1.8 de 116 cv.

O Corolla de 2003 ganhou o apelido de "Brad Pitt", em alusão ao ator que fazia sua propaganda
Crédito: Divulgação
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Em 2001 o Corolla mais uma vez mudou de geração - a terceira por aqui. Já consciente do seu poder, o sedã ousou mais no visual. Nessa oportunidade, contudo, as linhas foram bem mais harmoniosas e aceitas, o que fez o sedã voltar a agradar em viradas de geração. Foi a 9ª geração, aliás, que rendeu ao modelo o apelido de Brad Pitt, referência ao ator galã que encenou um comercial do três volumes em 2003.

O sucesso foi tanto que o modelo assumiu a liderança do segmento dos sedãs médios nesse período. O visual acertado era acompanhado também por melhorias mecânicas interessantes como a entrada do novo motor 1.8. Apesar da mesma litragem, o propulsor era completamente novo. Com comando variável das válvulas de admissão (VVT-i), o carro passou a ter 136 cv e ainda se tornou flex.

A décima geração do sedã trouxe mudanças no visual, mas não impressionou
Crédito: Divulgação
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Lançada em 2008, a décima geração do Corolla não mudou tanto em relação à antecessora no visual. Ainda assim, o modelo tinha identidade própria, a começar pelos faróis, que exibiam um formato levemente espichado nas extremidades.

Até 2010 o motor era apenas o 1.8, mas a Toyota acrescentou o 2.0 de 144 cv logo no ano seguinte. A nova geração também trocou o nome da versão topo de linha de SE-G para Altis.

Já a 11ª geração do sedã Toyota foi lançada no mercado Brasileiro em 2014. Em meio a uma concorrência cada vez mais forte, o sedã médio ficou maior, mais ousado visualmente e principalmente mais confortável. A motorização era a mesma, mas a Toyota trocou a transmissão manual convencional por um sistema CVT. Essa linha ainda recebeu uma reestilização de sobrevida em 2017.

A dianteira imponente e o maior espaço interno eram marcas da décima primeira geração do sedã
Crédito: Divulgação
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Lançada em 2019, a 12ª geração chegou para marcar a história do sedã. Primeiro por ter sido lançada justamente no ano em que o Corolla atingiu a marca de 1 milhão de unidades vendidas. E, além disso, tornou-se o primeiro carro no mundo com tecnologias híbrida e flex.

O sistema combina um motor 1.8 de 101 cv, com duas unidades elétricas, que são capazes de render até 72 cv. Juntos, os motores entregam 122 cv de força e um consumo reduzido de combustível.

A motorização mudou também na versão a combustão com a entrada do novo conjunto Dynamic Force 2.0 flex aspirado, com injeção direta e 177 cv. Casado com esse motor, a Toyota também apresentou uma nova tecnologia de câmbio CVT, onde o sistema variável atua em parceria com um sistema automatizado. A transmissão tinha  nada menos que dez marchas.

O último Corolla inovou ao trazer sistema híbrido flex
Crédito: Divulgação
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