O Toyota Hilux deu um banho de água fria na concorrência. Na primeira metade de setembro, a picape média decolou em vendas e registrou 2.932 emplacamentos, de acordo com dados preliminares da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Para se ter uma ideia do bom desempenho da Hilux, a Ford Ranger, segunda caminhonete média mais vendida do Brasil em 2024, registrou somente 1.432 unidades vendidas nos primeiros 15 dias do mês. Ou seja, menos da metade!
A Toyota tem uma posição muito tranquila e confortável no ranking de vendas. De janeiro a agosto, a picape fabricada na Argentina acumula 31.771 emplacamentos. A rival da Ford tem somente 18.231. A terceira posição é da Chevrolet S10, que soma apenas 16.449 unidades comercializadas.
Para evitar qualquer tentativa de a concorrência ameaçar seu reinado, a Toyota ressuscitou a versão SRX, que tinha saído do catálogo em maio. Com o preço de R$ 324.690, a configuração é equipada com 2.8 turbodiesel de 204 cv de potência máxima e torque de 50,9 kgfm. A transmissão é automática de seis marcas e a tração, 4x4 com bloqueio de diferencial traseiro.
Talvez não seja o suficiente diante do domínio da Hilux, mas a Ford confirmou a chegada da Ranger Black, uma versão que estará mais próxima das configurações de entrada com uma nítida estratégia de roubar clientes da Ram Rampage e elevar o volume de emplacamentos para chegar um pouco mais perto (ou seria ficar menos distante?) do modelo da Toyota.
Ainda não temos muitas informações sobre como será a Ranger Black, mas podemos esperar motor 2.0 turbodiesel de 170 cv atrelado a um câmbio automático de seis marchas e tração, traseira. Por isso, podemos também fazer uma projeção do preço. Dentro da nossa análise, a Ranger Black poderá custar algo em torno de R$ 260 mil – pouco menos que a XLS 2.0 4x4, que parte de R$ 264.490.