O Chevrolet Tracker é um modelo que sempre prezou pela oferta de itens de série a preço justo, e ele chega ao ano/modelo 2018 reforçando essa imagem. Além disso, é o segundo veículo da marca (depois do Equinox) a utilizar a nomenclatura Premier para identificar a versão topo de linha, que deixa de se chamar LTZ. A opção parte de R$ 96.790, mas pode ficar em R$ 99.990 com o pacote Premier II.
Não se trata, porém, de uma mera mudança de nome, já que a Chevrolet tem novas ambições para seu SUV compacto. Primeiro, porque o modelo passa a contar com itens de segurança como alerta de colisão frontal, alerta de mudança de faixa e airbags laterais e de cortina, somando-se ao duplo dianteiro, disponíveis para o pacote Premier II.
VERSÕES E PREÇOS
Chevrolet Tracker LT 2018
R$ 85.890
Chevrolet Tracker Premier I 2018
R$ 96.790
Chevrolet Tracker Premier II 2018
R$ 99.990
Segundo, porque quer explorar o potencial de vendas “dormente” do veículo, ampliando a capacidade de produção da fábrica do México, que, até então, deixava de produzir para o Brasil para a atender a demanda do mercado norte-americano. Com esse potencial fabril liberado, a GM espera dobrar o número de emplacamentos do modelo a médio prazo, já que a demanda por ele existe, de acordo com executivos da marca.
Além dos itens de segurança que passam a ser oferecidos agora, o Tracker já vem de série com faróis com regulagem de altura, projetor e luzes diurnas e lanternas em LED, sensor de estacionamento com câmera de ré, banco do motorista com regulagem elétrica para a lombar, sistema Easy Entry e partida sem chave, teto solar elétrico, MyLink com Android Auto e Apple CarPlay e o serviço de concierge OnStar.
Suas médias de consumo urbano são 7,3 km/l com etanol e 10,6 km/l com gasolina, e de consumo rodoviário são 8,2 com etanol e 11,7 com gasolina, números alinhados com o da concorrência. Devemos levar em conta o fato de que esses valores são obtidos em laboratório, e que podem variar de acordo com o estilo de direção de cada motorista. Mas são uma boa “meta” para quem quer deixar o mínimo de dinheiro em postos de combustível.
Como o comprador de SUV no Brasil tem um poder aquisitivo acima da média, o mix de vendas de Tracker LT (que continua sendo a versão de entrada) e Premier fica em 30% e 70%, respectivamente - como já acontecia com a configuração LTZ. E a marca enxerga que seu modelo entrega a qualidade adequada para o segmento e para a imagem que deseja passar ao consumidor de produtos mais exclusivos. Por isso, não tem planos de lançar uma versão LS para o modelo, da mesma forma que não enxerga no Onix o potencial para uma versão Premier, por se tratar de um veículo de grande volume de vendas, e sua gama já atender o público.
Agora nos resta esperar para ver se o investimento em oferta do Tracker resultará em mais veículos nas ruas. Pela percepção geral que tivemos dele, esperamos que sim.
Comentários