Triumph apresenta a Street Triple 765 linha 2023

Marca diz que é a versão mais nervosa e tecnológica já feita. Serão três configurações - inclusive uma edição limitada

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Roberto Dutra
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A Triumph apresentou, na Inglaterra, a linha 2023 da Street Triple. A marca diz que é a mais potente versão já feita da naked, que nessa nova encarnação terá três versões - R, RS e Moto2 Editon. Esta última é inspirada na categoria de competição Moto2 GP e terá produção limitada a 765 unidades (não por acaso, o mesmo número da capacidade cúbica do motor).

Street Triple 765 2023
A nova Street Triple 675 será vendida em três versões: a partir da esquerda, Moto2 Edition, RS e R
Crédito: Divulgação
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Não é uma nova geração, mas um aprimoramento profundo. Segundo a Triumph, as melhorias feitas no motor e na parte eletrônica vieram diretamente da Moto2, e deram à moto mais torque e a tornaram mais "responsiva" - um termo que as fabricantes adoram que, na prática, alude a respostas mais fortes e imediatas. Mudanças também foram feitas em algumas outras especificações técnicas e na ergonomia do modelo.

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A versão RS é a intermediária. Tem vários recursos em comum com a topo de linha Moto2, mas não é para pistas
Crédito: Divulgação
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O motor da Triumph Street Triple

A Triumph diz que a nova Street Triple é a mais furiosa de todos os tempos. O motor tricilíndrico de 765 cm³, 12 válvulas e comando duplo no cabeçote agora rende 120 cv de potência a 11.500 rpm na versão R, e 130 cv a 12.000 rpm nas versões RS e Moto2 Edition. Em todas o torque é o mesmo - 8 kgf.m a 9.500 rpm.

Esses números não ficam muito distantes dos entregues pela Street Triple atualmente vendida no Brasil, que rende 123 cv a 11.750rpm e 7,9 kgf.m a 9.350rpm. É que a ideia não era mesmo aumentar significativamente potência e torque, mas a forma como são entregues para tornar a moto mais ágil.

O design da moto mudou bastante: está mais esculpido e agressivo
Crédito: Divulgação
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Isso quer dizer, no mundo real, uma moto mais arisca, nervosa e ágil. E isso pode ser visto nas faixas de rotação dos picos - que mudaram bastante. Essas mudanças foram obtidas basicamente com remapeamento da injeção e novo conjunto de escape.

Mas não ficou só nisso. A taxa de compressão aumentou 4,7%, indo de 12.65:1 para 13.25:1, e pistões, válvulas, câmaras de combustão e virabrequim são novos. Segundo a Triumph, a compressão interna do motor aumentou e o trabalho das válvulas de admissão e exaustão ficou mais eficiente.

Vale destacar, ainda, que o câmbio e as relações de marchas também foram reisados. São seis marchas, claro, mas com quickshifter - dispositivo que permite as trocas sem aliviar o acelerador e sem usar a embreagem. Quer mais? A embreagem é assistida e deslizante, o que evita travadas da roda traseira nas reduções mais severas.

O motor passou por aprimoramentos tanto na eletrônica quanto nas peças internas. Agora, chega a 130 cv
Crédito: Divulgação
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Veja o vídeo da nova Triumph Street Triple 675 - e não tente fazer as manobras em casa!

Tecnologia a bordo

Além de mais nervosa, a nova Street Triple também é a mais tecnológica de todos os tempos, segundo a fabricante. A moto recebeu freios com sistema ABS aprimorado para atuação em curvas, controle de tração com quatro ajustes e ainda novas calibragens nos mapas de entrega de potência e torque e nos quatro modos de pilotagem (road, rain, sport e configurável). As versões RS e Moto2 Edition têm um modo a mais, o Track, para uso em pistas e track days.

Nas versões RS e Moto2 Edition, o painel é mais completo: telona de TFT de cinco polegadas com ajuste de inclinação
Crédito: Divulgação
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Além disso, as versões RS e Moto2 Edition ainda têm iluminação full-LED com luzes de rodagem diurna (DRLs) e novo painel de instrumentos com tela de TFT de cinco polegadas com ajuste de ângulo e conectividade - na R não há DRLs e a tela de TFT é mais simples.

O painel da versão R é mais simples que os das outras, mas ainda tem uma bela telinha de TFT
Crédito: Divulgação
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Especificações técnicas e ergonomia

Outra melhoria feita, mas também exclusiva das versões mais caras, foi a adoção de freios Brembo Stylema e suspensões ajustáveis em pré-carga, retorno e compressão. Na R, são garfos Showa invertidos SFF na frente e também da Showa atrás, com piggyback.

Na RS, Showa na frente e Öhlins piggyback atrás. E na Moto2 Edition, Öhlins na frente (43 mm, contra 41 mm nas outras duas) e atrás. O curso é o mesmo em todas: 11,5 cm, na frente. Mas atrás, é de 13,1 cm na RS e na Moto2 e de 13,5 cm na R. Nas versões RS e Moto2, os pneus são Pirelli Diablo Supercorsa SP V3. Na R, virão dois Continental ContiRoad.

NA versão Moto2 Edition, a suspensão traseira é da Öhlins, com piggyback
Crédito: Divulgação
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No que se refere à posição de pilotagem, o guidão ficou 1,2 cm mais largo nas versões R e RS. Já na Moto2, é 8 cm mais baixo e 5 cm mais à frente que nas outras duas versões, para proporcionar uma posição mais esportiva, agressiva e adequada a altas velocidades.

Falando em ergonomia, o ângulo de cáster da Street Triple ficou menor. Isso encurtou o comprimento total e o entre-eixos da moto, o que também melhora a agilidade e maneabilidade. Além disso, o subquadro da traseira ficou mais alto.

As suspensões dianteiras das versões R e RS são fornecidas pela japonesa Showa
Crédito: Divulgação
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O banco da moto está a 82,6 cm do chão na versão R, a 83,6 cm na RS e a 83,9 cm na Moto2 Edition. Mas para todos há um banco baixo, que será vendido como acessório nas concessionárias, que reduz a distancia pro solo em 2,8 cm. Na RS e na Moto2 Edition, um ajuste na suspensão rebaixa a moto em mais 1 cm.

Visual mais agressivo

O design básico da moto continua mesmo, mas o "shape" das linhas mudou. Tanque, faróis e rabeta agora têm aspecto mais esculpido e agressivo, em sintonia com a proposta da marca de reforçar a esportividade do modelo.

A versão R é a mais simples, mas já tem muitos recursos e potência de 120 cv
Crédito: Divulgação
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O novo tanque pega 15 litros de combustível - 2,4 litros a menos que antes - e ganhou abas laterais integradas, enquanto a traseira ficou mais "bicuda" e arrebitada. dependendo da versão, uma capa cobre o assento do garupa e transforma a moto em monoposto.

A versão Moto2 Edition foi feita para pistas e track days
Crédito: Divulgação
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A versão Moto2 Edition, especificamente, tem peças da "roupa" feitas em fibra de carbono e adesivos com o número "765" realçando o "poderio" da moto.

A R será oferecida em duas cores, Silver Ice com Storm Grey e grafismos em amarelo, ou Crystal White com Storm Grey e grafismos em Lithium Flame. Já a RS terá três opções, Silver Ice com Baja Orange e grafismos em Storm Grey; Carnival Red com Carbon Black e grafismos em Aluminium Silver e Cosmic Yellow com Carbon Black e grafismos em Aluminium Silver graphics.

Por fim, a Moto2 Edition terá duas, Triumph Racing Yellow com subquadro traseiro em Aluminium Silver ou Crystal White com subquadro traseiro em Triumph Racing Yellow. Mas sempre com adesivos alusivos à categoria Moto2 no tanque, nas rodas e no escape.

Confira todas as fotos da nova Triumph Street Triple 765:

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