Lançado pela em 1980, o hatch símbolo de robustez e resistência da marca alemã completou 41 anos este ano. Nesses anos teve versões marcantes, como já publicamos aqui no WM1. Mas, no texto de hoje, o caro leitor pode acompanhar um pouco sobre as histórias e gerações do compacto nesses 41 anos de vida.
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A história do Volkswagen Gol
Gol G1 - 1980 a 1994
Lançado em 1980, a primeira geração do Gol ficou em linha por impressionantes 14 anos e passou por diversas mudanças. Pouca gente se lembra, mas o Gol chegou ao mercado com o mesmo motor boxer refrigerado a ar do Fusca.
Posteriormente ganhou o popular AP. Foi ainda na primeira geração que o Gol teve algumas de suas versões mais desejadas.
O Gol Copa, GT, GTS e GTi foram sonho de consumo de muitos apaixonados pelo carro e se tornaram objeto de desejo de colecionadores hoje em dia. As cifras em torno do projeto inicial mostram como o modelo foi importante.
Desenvolvido no Brasil, o Gol teve um custo aproximado de US$ 1 bilhão em cifras atuais para a Volks. O modelo foi o primeiro carro brasileiro a ser exportado e, em 1989, o primeiro nacional a ter injeção eletrônica, feito da versão GTi.
Gol G2 - 1994 a 1999
Com produção bem mais curta que a primeira geração, o Gol G2 era uma revolução em relação ao anterior. A começar pelo formato mais arredondado, a cara dos anos 1990 e que lhe rendeu o apelido de Gol "Bolinha".
Mais moderna e maior, a primeira fase da nova geração não fez muito sucesso com o público. Ainda assim, se manteve na liderança de vendas.
O Gol "Bolinha" também teve algumas versões características. Além da esportiva GTi -com motor com cabeçotes de 8 ou 16 válvulas e o famoso capô bolhado -, a versão Rolling Stones foi bastante limitada.
Trazia como item de série uma moderna fita cassete da banda, que vinha ao Brasil para o festival Hollywood Rock. Era equipado com motor AP 1.6 de 76 cv e 12,3 kgf.m e limitado a 12 mil unidades produzidas.
Gol G3 - 1999 a 2005
Uma reforma bem feita. Essa é a melhor definição para o Gol G3. Com visual moderno, o modelo era um G2 com plataforma alongada e visual bem mais interessante. O modelo revolucionou até o mercado nacional.
Foi, por exemplo, o primeiro carro vendido no país com tecnologia flex - que permitia funcionar tanto com etanol quanto com gasolina de série. Pode-se dizer também que foi o primeiro modelo a adotar o downsizing.
Sim, esse Gol teve a versão 1.0 Turbo lançada em 2000, mas sem apelo esportivo. Só que, sem ser esportivo e também sem ser econômico, o modelo não fez muito sucesso. Sua mecânica também não era tão robusta quanto a fama que o Gol tinha.
Completamente configurável, o G3 foi um dos Gol mais democráticos. Você poderia ter um carro com motor 1.0 e acabamentos topo de linha, ou até mesmo ter um Gol 1.8 completamente pelado. Foi também o primeiro da linha a ser equipado com airbags e ABS, opcionais na época.
Gol G4 - 2005 a 2008
O Gol G4 foi a reforma da reforma. E deu errado. Com um visual bastante genérico, durou pouco como geração principal, mas se manteve em linha até 2014 como uma opção de entrada da linha - isso com a terceira geração, G5, já no mercado.
Com a mesma plataforma recauchutada do G3, o G4 não tinha um desenho dos mais atraentes.
Foi o primeiro carro a sofrer com corte de custos. Tinha acabamento mais simples que o do G3, por exemplo. Por ter sido a "raspa do tacho", o G4 não teve nada muito diferenciado. Sua versão mais chamativa foi a Rallye, que elevava a suspensão para disputar mercado com os hatches aventureiros.
Gol G5 - 2008 a 2012
Depois de 24 anos, o Gol enfim ganhou uma nova geração, baseada na plataforma usada pelo Fox - esta, uma simplificada do Polo nacional. Infinitamente mais moderno e superior que os anteriores, o Gol G5 foi tão marcante que sua campanha de lançamento foi estrelada por Sylvester Stalonne.
Com visual mais atraente e mais refinamentos, o G5 foi um sucesso e manteve o Gol no topo dos carros vendidos no Brasil.
Há 10 anos, na comemoração de 30 anos do Gol, a geração ganhou uma versão especial. Chamada de Vintage, foi limitada a 30 unidades e trazia faixas decorativas na carroceria, além de uma guitarra com a mesma pintura do carro.
Virou objeto de coleção instantaneamente e se tornou uma das versões mais raras do popular Golzinho.
Gol G6 -2012 a 2016
A primeira reestilização da terceira geração pegou carona na nova identidade da Volkswagen. Tinha uma aparência semelhante à do Fox. A geração ficou marcada por ter atingido o expressivo número de 10 milhões de unidades produzidas da família Gol, que incluem Saveiro e Parati.
Com desenho bastante acertado e bom nível de equipamentos, ficou mais caro e seu maior feito foi ter perdido a liderança de vendas no Brasil em 2014, algo que era do Gol desde 1987. O primeiro modelo a roubar o topo da lista foi o Fiat Palio. No ano seguinte, o posto foi assumido pelo Chevrolet Onix e mantido até o ano passado.
Gol G7 - 2016 a 2018
Visualmente, as mudanças da segunda reestilização da terceira geração foram pequenas. A maior diferença foi debaixo do capô. O Gol aposentou o motor 1.0 de quatro cilindros e adotou o 1.0 três cilindros, lançado no VW Up.
Além da mudança no motor, o Gol também teve seu número de versões reduzido e seu acabamento ainda mais simplificado.
Gol G8 - 2018 aos dias atuais
Na contramão da simplificação adotada nos últimos anos, em 2018, na terceira reestilização da terceira geração, o Gol ganhou, pela primeira vez, a opção de câmbio automático de seis marchas. O modelo também recebeu faróis maiores, semelhantes aos utilizados na Saveiro.
É a versão mais atual do Gol e que continua à venda em três versões nas concessionárias da marca. Custa a partir de R$ 62,1 mil na versão 1.0 e pode chegar a iniciais R$ 76,4 mil quando equipado com motor 1.6 e câmbio automático.
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