O presidente da Volkswagen na América latina, Pablo di Si, confirmou ao jornal Folha de S.Paulo que a empresa planeja lançar seis modelos híbridos flex no mercado brasileiro nos próximos seis anos.
O executivo já havia afirmado anteriormente que o fabricante apostará no etanol como alternativa mais limpa enquanto o Brasil não estiver totalmente preparado para os veículos elétricos.
“Nos próximos cinco anos, vamos lançar seis veículos híbridos flex no Brasil”, afirmou Di Si. “A parte fácil é lançar o carro. O difícil é construir todo o ecossistema para o abastecimento. Até pouco tempo atrás, não havia sequer regulação na Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) prevendo a mobilidade elétrica”, sentenciou.
A Volkswagen pretende aproveitar a rede de postos de combustíveis que já comercializam o etanol em todo o país para atender os clientes de seus carros híbridos, uma vez que a estrutura necessária para atender os elétricos ainda é muito deficiente.
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A empresa justifica que o etanol gera menos poluentes que a gasolina e, por ser derivado da cana-de-açúcar, é um combustível renovável, pois as plantações das quais é feito consomem parte do carbono da atmosfera.
Matriz da Volkswagen aprovou proposta de híbridos flex
E isso motivou Di Si a apresentar recentemente ao conselho administrativo do Grupo Volkswagen um projeto que defende o investimento na tecnologia híbrida flex. A matriz da empresa, na Alemanha, aprovou a adaptação dos atuais motores da marca já transformados em híbridos na Europa para receber o etanol em mercados emergentes, como o Brasil e a Índia.Os carros que receberão a tecnologia ainda são mantidos em sigilo, mas é provável que a Volkswagen converta modelos vendidos atualmente por aqui, como Polo, Nivus, Virtus e Taos, além da picape compacta-média Tarok e o compacto que substituirá o Gol.
Vale lembrar que atualmente apenas a Toyota possui no mercado brasileiro carros híbridos que podem usar etanol (Corolla e Corolla Cross).
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