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Volvo quer elétricos de recarga (mais) rápida

Com novo software de gerenciamento, marca sueca pretende reduzir em 30% o tempo de carregamento dos automóveis a bateria

por Evandro Enoshita

Os donos de carros elétricos já sabem: mesmo a recarga em um eletroposto é um processo que exige alguns (vários?) minutos. Mas a Volvo promete que, em breve, o tempo de carregamento da bateria dos seus automóveis cairá em até 30%. E apenas com uma mudança de software.
Para isso, a marca sueca se uniu à startup britânica Breathe Battery Technologies para usar em seus carros elétricos o software de gerenciamento de energia desenvolvido pela empresa.
Diferentemente dos sistemas atuais, que são baseados em regras padrão, o software da companhia britânica usa algoritmos para controlar as recargas de maneira dinâmica. Em outras palavras: além de reduzir o tempo com o carro "plugado" na tomada, promete também proteger a bateria da degradação após vários ciclos de carregamento rápido.
A novidade será implantada apenas na próxima geração de carros a bateria desenvolvidos pela Volvo. Mas nem será preciso esperar tanto assim, já que a fabricante segue firme no seu propósito de se tornar 100% elétrica até 2030.

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Investimento em tecnologia

O investimento em tecnologia parece ser o caminho para a Volvo retomar o rumo do crescimento frente às concorrentes de marcas chinesas. Pelo menos aqui no mercado brasileiro, os suecos foram bem impactados com a ofensiva dos modelos híbridos e elétricos da GWM e da BYD.
Segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), a Volvo fechou fevereiro com 338 automóveis emplacados. Resultado tímido frente aos 1.343 emplacamentos registrados pela marca sueca no mesmo mês de 2023. Ainda é a marca premium com o melhor desempenho, mas agora está atrás de Toyota, Caoa Chery e... BYD e GWM.
Além dessa aposta em elétricos mais eficientes, a Volvo aposta fichas também nos carros a bateria menores e mais baratos, como o EX30, que começa chegará esse ano às concessionárias brasileiras mirando justamente nos clientes "tradicionais" das chinesas. Aliás, o próprio SUV compacto da marca sueca é produzido no país asiático.

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