Yamaha R1 ganha versão preparada para track days

Fuçada pela divisão Technology Racing, moto feita para as pistas europeias recebe peças nobres para ficar leve e potente

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Roberto Dutra
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A Yamaha YZF- R1 chegou ao mercado brasileiro em 1998 e teve uma longa trajetória por aqui. Mas a fabricante encerrou sua importação em 2016 e, desde então, tem se dedicado a outros segmentos.

Lá fora, porém, a superbike top de linha da marca japonesa seguiu firme e forte, e agora acaba de ganhar uma versão feita em parceria com a divisão GYTR - sigla para Genuine Yamaha Technology Racing.

Yamaha Yzf R1 Gytr 6
A R1 GYTR em seu esplendor e glória: feita especificamente para pistas, moto não tem piscas ou retrovisores
Crédito: Divulgação
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A GYTR é responsável por desenvolver acessórios de performance para a fabricante japonesa. E sempre usa materiais de primeiríssima linha, como fibra de carbono, titânio e alumínio.

Yamaha Yzf R1 Gytr 8
O comprador pode levar para casa a moto sem pintura na carenagem e criar seu próprio "layout"
Crédito: Divulgação
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O mais novo projeto dessa parceria envolve a R1 2023. Feita especificamente para rodar em pistas (nos track days da vida), a moto tem vários acessórios especiais.

Por exemplo, todo o escape foi redimensionado e criado em parceria com a grife eslovena Akrapovic. Já as suspensões - invertida na frente e monochoque atrás - são fornecidas pela sueca Öhlins.

Yamaha Yzf R1 Gytr 2
O escape vem da marca eslovena Akrapovic, que é referência mundial na fabricação deste componente
Crédito: Divulgação
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A moto ainda tem módulo AIS que permite remapeamento instantâneo, relação de competição com pinhão de 15 dentes, coroa de 42 dentes e corrente GYTR 520, pneus Brigestone Sport R11 (120/70 R17 e 190/55 R17) e freios italianos Brembo aprimorados com novos cálipers mais poderosos. Os semi-guidões também são substituídos por modelos racing e o foi banco redesenhado, para proporcionar uma postura ainda mais adequada a altíssimas velocidades.

Yamaha Yzf R1 Gytr 3
Os mínimos detalhe são pensados para incrementar o desempenho nas pistas. No detalhe, o semi-guidão GYTR
Crédito: Divulgação
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Mas nesta versão vários outros componentes da moto também são alterados ou revisados, principalmente para reduzir o peso. Caso de balança, tanque, subquadro (que passa a ser de fibra de carbono), painel e suporte do painel, dutos de admissão e até embreagem.

Yamaha Yzf R1 Gytr 5
As suspensões (dianteira invertida) são fornecidas pela sueca Öhlins e os freios, pela italiana Brembo
Crédito: Divulgação
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O visual da moto até que muda pouco: surge um novo spoiler na parte inferior do motor, que se encaixa na carenagem frontal, e uma pintura especial com destaque para a inscrição "GYTR".

Yamaha Yzf R1 Gytr 7
O banco monoposto é redesenhado para proporcionar uma postura ainda mais racing ao piloto
Crédito: Divulgação
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O motor é o conhecido quatro em linha Crossplane, que tem 998 cm³, comando duplo no cabeçote e refrigeração líquida. A Yamaha não divulga a potência, que pode variar de acordo com os acessórios escolhidos pelo comprador.

Yamaha Yzf R1 Gytr 4
Vamos discutir a relação? Aqui temos pinhão de 15 dentes, coroa de 42 dentes e corrente de competição GYTR 520
Crédito: Divulgação
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Mas, dependendo da configuração, pode-se alcançar facilmente os 200 cv. Nada mal para uma moto que pesa exatamente 201 quilos em ordem de marcha. Na Europa, a R1 GYTR vai custar entre 25 mil e 30 mil euros, dependendo das escolhas do freguês - entre R$ 130 ml e R$ 155 mil, aproximadamente.

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