O foco do BYD King será apenas as versões híbridas do Toyota Corolla. Diante desta informação, o sedã médio híbrido plug-in da marca chinesa deverá chegar com preços iniciais a partir de R$ 180 mil.
Hoje, o Corolla híbrido é oferecido nas opções Altis Hybrid, que parte de R$ 190.120, e Altis Hybrid Premium, que hoje não sai por menos de R$ 200.910.
Muito tem se especulado que o King poderia vir custando na casa dos R$ 160 mil, encarando assim versões mais baratas do Corolla equipadas com sistema totalmente a combustão, mas isso não deve acontecer. Só para se ter uma ideia, a configuração intermediária XEi, uma das mais vendidas do Toyota, , custa atualmente R$ 160.920.
O BYD King é um sedã de porte média com sistema híbrido plug-in de propulsão, ou seja, ele pode ser plugado na tomada para recarregar a bateria. Tem um motor 1.5 a combustão (gasolina, apenas) que trabalha com um segundo propulsor, elétrico. A bateria é de 8,3 KW.
Com 204 cv de potência máxima, este conjunto híbrido permite que o King rode até 50 km apenas no modo elétrico. Sua autonomia, dessa forma, passa dos 1.000 km, de acordo com a própria BYD, e o consumo gira na casa de excelentes 25 km/l.
O King tem 4,78 metros de comprimento, sendo 2,70 m de distância entre os eixos – exatamente a mesma medida do Corolla. A largura é de 1,83 m, a altura de 1,49 m, e a capacidade do porta-malas é de 470 litros.
Com relação aos equipamentos de série, podemos esperar um BYD King com painel de instrumentos com tela configurável de 8,8 polegadas, central multimídia com tela de 12,8 polegadas (giratória, claro!), conexão sem fio com Android Auto e Apple CarPlay, controlador de velocidade (famoso piloto automático), assistente de permanência em faixa, freio de estacionamento eletrônico, entre outros itens de tecnologia de conforto, comodidade e segurança.
O lançamento do BYD King deverá acontecer entre o final de junho e início de julho. As primeiras unidades do modelo já estão no Brasil, e foram transportadas pelo navio da própria BYD que aportou há duas semana, aproximadamente, no Porto de Suape, em Pernambuco.
Fato: a BYD é arrojada em sua política de preços. No entanto, já podemos ver a marca chinesa muito mais analítica quando o assunto é valor de carro no mercado brasileiro. Um exemplo disso é o caso do Dolphin Mini.
Antes do lançamento do hatch, que hoje é o carro elétrico mais vendido do Brasil, especulou-se que o preço do subcompacto seria de R$ 99.800, o que causou um verdadeiro alvoroço no mercado. A Renault, por exemplo, jogou imediatamente o preço do Kwid e-Tech para 99.900.
No entanto, quando lançado oficialmente, o BYD Dolphin Mini chegou às concessionária com preço inicial de R$ 115.800 – valor que é mantido até hoje.