Citroën terá SUV e cupê feitos com base do novo C3

Laurent Barria, diretor global de marketing e comunicação da marca, confirmou que a dupla deve chegar entre 2023 e 2024

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André Deliberato
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É oficial: a Citroën terá um SUV e um SUV-cupê feitos sobre a plataforma do novo C3, lançado no ano passado. Quem confirmou a informação foi o diretor global de marketing e comunicação da marca, Laurent Barria.

O executivo conversou com a turma do site motor1.com da Argentina e revelou que a ideia do Grupo Stellantis é lançar o utilitário esse ano e um modelo com estilo acupezado até 2024, "se tudo correr bem".

Segundo fontes ligadas à Citroën consultadas pelo WM1, confirmadas por alguns sites especializados, todos serão feitos em Porto Real (RJ), ao lado do hatch compacto.

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A base do novo Citroën C3

De acordo com as fontes, o SUV é chamado internamente de projeto "CC24" (abreviação de C-Cubed) e o cupê, de "CC22". Ambos devem beber na fonte dos produtos de outras marcas da Stellantis para fazer sucesso no Brasil - e no mercado asiático, onde também deverão ser fabricados e vendidos.

Isso significa que os próximos dois modelos, o SUV e o SUV-cupê - assim como o novo C3 -, serão feitos sobre a plataforma CMP, moderna e atualizada.

Vale registrar que será a primeira vez que a Citroën entrará no segmento de utilitários "acupezados". Hoje, Fiat e Volkswagen (com Fastback e Nivus) atuam nesse segmento.

No Brasil, a dupla ainda poderá usufruir dos benefícios da aliança e usar motores e câmbios de carros como Fiat Argo, Cronos e Pulse - e também do Fastback, outro produto da Stellantis lançado no ano passado.

SUV feito com a base do novo C3 deverá ter estilo acupezado, parecido com o SUV elétrico e-C4x
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O SUV feito com base no novo C3 deve custar algo entre R$ 100 mil e R$ 140 mil - lembrando que, hoje em dia, aqueles que são compactos, porém maiores (como HR-V, Renegade, T-Cross, Creta, Tracker e cia), oscilam entre R$ 130 mil e R$ 190 mil.

Já o cupê chegará para ser concorrente de Fiat Fastback, Volkswagen Nivus e Fiat Pulse.

Por conta disso, espere por modelos que usem o bem aproveitado motor 1.3 Firefly (hoje usado pelas versões mais caras da Fiat Strada), mas também por versões que adotem a variação turbo desse conjunto (hoje nas configurações mais requintadas do Fiat Fastback, Toro e na família de SUVs da Jeep).

E ainda, quem sabe, algumas variantes com o 1.6 EC5 de até 120 cv (que atualmente equipa o C3 e as versões mais caras do Peugeot 208, entre outros veículos).

Mas também não custa acreditar que estes modelos possam utilizar motores recalibrados perto do que conhecemos, uma vez que a partir de 2025 entra em cena uma nova fase das regras de emissões e ruídos do Proconve, que já tem sido chamada de L8.

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