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O novo Mégane é feito na França e construído sobre a nova plataforma CMF-EV, a base dos futuros EVs da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi - que também já produz o Nissan Ariya. Surgiu em setembro do ano passado, já começou a ser vendido lá fora e, por aqui, deverá se tornar um carro de nicho, posicionado e oferecido para quem busca um produto super conectado e moderno.
O preço estimado, ao considerarmos que o Zoe hoje custa R$ 239.990, é algo perto dos R$ 280 mil e R$ 300 mil - exatamente onde estão modelos maiores e elétricos hoje em dia, como Volvo XC40 Recharge P6, JAC e-JS4, Nissan Leaf e os futuros Volkswagen ID.3 e Chevrolet Bolt, entre outros.
Como é o Mégane E-Tech
O carro não é grande - tem 4,21 m de comprimento, 1,78 m de largura, 1,50 m de altura e 2,70 m de entre-eixos, é um pouco menor que o nosso Captur - e tem duas versões lá fora: uma com bateria de 40 kWh e outra mais forte que tem 60 kWh. Em termos de autonomia, a versão com menor potência é capaz de entregar 300 quilômetros e a maior consegue oferecer 470 km.Nós do WM1 apostamos que a Renault trará para nosso mercado a mais forte.
As baterias do Mégane E-Tech são feitas com uma combinação de níquel, manganês e cobalto e, de acordo com a Renault, conseguem ser até 40% menores que a do Zoe.
Os motores (sempre dianteiros) também mudam de acordo com a capacidade das baterias. O da versão de entrada entrega cerca de 130 cv e 25,5 kgf.m de torque, enquanto o da mais cara é capaz de oferecer aproximadamente 218 cv e 35,6 kgf.m. O câmbio é sempre automático, de uma marcha.
Por conta do posicionamento de preço, o carro também é super bem equipado. Lá fora, dispõe de ar-condicionado com duas zonas de resfriamento; controle de cruzeiro adaptativo (ACC); assistente de permanência na faixa; central multimídia de nove polegadas (ou 12", opcional) com sistema feito em parceria com o Google; quadro de instrumento digital; faróis e lanternas de LED e rodas aro 18".
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