SUV do Citroën C3 aparece camuflado na Europa
Futuro crossover de entrada da marca francesa será lançado no ano que vem. Versão "civil" do compacto chega antes
Marca de apenas um carro no mercado brasileiro desde o ano passado, a Citroën só terá um novo automóvel de passeio além do Cactus em suas revendas no segundo semestre. Mas, depois disso, o fabricante francês vai abrir a porteira - ok, uma porteirinha. Para 2022, está programado o SUV do C3 que você confere nestes flagras feitos na Suécia.
As imagens são do britânico Automedia. Pelas fotos é possível notar o porte parrudo e robusto do SUV do C3 - na Europa, atende pelo codinome C21. Porém, este ainda não é o carro que a marca anunciou para outubro no Brasil. É que o hatch altinho da nova geração do compacto - que já mostramos em flagras aqui - chega antes.
Esse SUV do C3 será lançado no primeiro trimestre de 2022. Os dois modelos - e o sedã que virá na sequência também no ano que vem - são frutos de um projeto indiano desenvolvido em parceria com o Brasil.
Os três carros serão produzidos em Porto Real (RJ). Eles usam uma versão simplificada da arquitetura Common Modular Platform (CMP), do novo Peugeot 208.
Como ficará a linha?
Este crossover pequeno terá desenho inspirado no C3 XR chinês - veja foto no fim desta matéria - e será posicionado abaixo do C4 Cactus, com preços (hoje) entre R$ 80 mil e R$ 90 mil. Já o C3 hatch será lançado em outubro para ser o modelo de entrada da linha, com preços estimados a partir dos R$ 65 mil (atuais).
O sedã, por sua vez, terá inspiração em outro chinês, o C3L. A ideia é que ele concorra com modelos como Fiat Cronos, VW Virtus, Toyota Yaris Sedan e o novo Honda City.
Em termos de motores, contudo, pouca coisa irá mudar nessa "nova fase" da Citroën. Por questões de custos, a linha vai manter o conhecido 1.6 16V de até 118 cv também feito na fábrica fluminense.
Contudo, há chances, a médio e longo prazos, de os carros usarem as novas linhas de motores Firefly e GSE turbo da FCA - Fiat Chsysler Automóveis. Lembre-se que o PSA Groupe (dono de Peugeot e Citroën) e o conglomerado ítalo-americano formaram recentemente a Stellantis.