Fiat Punto BlackMotion reinventa o hatch da italiana
O motor E.TorQ 1.8 16V foi desenvolvido pela Fiat, com a intenção de substituir o fornecido pela GM. Ele tem 130 cv quando abastecido com gasolina, e
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1/18 FotosAntes de iniciar o teste perguntamos a Fiat: porque o Punto BlackMotion está disponível em quatro cores, inclusive na branca? Preto, cinza e prata até que combinam com o nome “Black”, mas a branca não soa estranho. A resposta da Fiat foi convincente: “a maior parte das vendas do hatch saem na cor branca, com isso, não havia sentido matarmos um característica de boa procura”. Aliás, a única cor que não deixa o carro mais caro em R$ 1.100 é essa.
Logo, o WebMotors foi o sorteado a rodar com o Fiat BlackMotion, na cor branca, por uma semana. Cerca de R$ 10 mil mais caro que o de entrada e apenas R$ 2 mil a mais que o Sporting, o BlackMotion mantém a essência do modelo lançado em 2007. Os principais diferenciais estão na personalização e nos itens de série. Quando questionamos a Fiat sobre as reais mudanças do Punto, uma vez que o modelo já beira os seis anos de vida, a resposta foi simples, nada de alterações em um carro que está bem no volume de vendas.
Porém, o pulo do gato da italiana está na quantidade de versões oferecidas pelo hatch e na colocação do carro no ranking dos modelos médios da Fenbrave (Fcaptionação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). Com 31 mil unidades vendidas no acumulado de 2013, o hatch está à frente de Focus, Cruze e 308. Porém, se colocado ao lado dos seus reais companheiros, o Punto estaria na 6ª posição, vendendo mais que o C3 e perdendo para Sandero, Fox, HB20, Onix e Fiesta.
Um detalhe que faz qualquer um acreditar que o Punto é um hatch pequeno está no pouco espaço disponível às pernas dos ocupantes do banco traseiro. O entre-eixos do Punto revela tal detalhe, 2,51 mm contra 2,59 mm do Renault Sandero, por exemplo.
Mas as qualidades do Punto não estão nas dimensões, mas sim no prazer em guia-lo. Bem acertado e com a suspensão bem firme, o carrinho revela o verdadeiro DNA italiano dos modelos da Fiat, levando em conta que a maior parte dos modelos fabricados em Betim, Minas Gerais, já não leva mais as características dos europeus. A posição de dirigir do modelo é privilegiada. O formato do banco, que tem regulagem de altura, permite estilo arrojado de condução. Em curvas, os bancos oferecem bom apoio lateral, mantendo o corpo do motorista sempre firme.
O motor E.TorQ 1.8 16V foi desenvolvido pela Fiat, com a intenção de substituir o fornecido pela GM. Ele tem 130 cv quando abastecido com gasolina, e 132 cv quando usa álcool. O torque máximo fica em 18,4 kgfm (gasolina) e 18,9 kgfm (álcool). Na medição do WebMotors, método tanque-a-tanque o BlackMotion fez 10,8 Km/l de gasolina na cidade e 13 Km/l na estrada.
Os principais equipamentos do BlackMotion são: Faróis com máscara negra, rodas em liga leve de aro 16, bancos com acabamento exclusivo no encosto, revestimento interno preto e sobre-tapetes em carpete com bordado alusivo a série, rádio CD MP3 integrado ao painel com entrada USB, volante em couro com comando de rádio, série sensor de estacionamento e vidros elétricos, duplo airbag, ABS e ar-condicionado. Opcionalmente o consumidor pode encaixar: câmbio Dualogic Plus, teto solar elétrico skydome, Blue&Me e sensor de chuva e crepuscular.
Com a entrada desta série especial, o Fiat Punto passa a contar com cinco opções no mercado. São elas: Atractive 1.4 8V, Essence 1.6 16V, Sporting 1.8 16V, T-Jet 1.4 16V e agora Blackmotion 1.8 16V, que chega por R$ 49.900. Com a transmissão automatizada, a avaliada, o valor sugerido passa a ser de R$ 53.125. Com o teto panorâmico e o câmbio robô, o valor chega a R$ 57.437.
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