JAC J2 ganha motor bicombustível

Com propulsor de até 113 cv, quando abastecido com etanol, hatch custa R$ 35.990


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Apresentado ao público brasileiro durante o Salão do Automóvel de São Paulo, o JAC J2 com motor 1.4 16V bicombustível – chamado de Jet Flex – chega oficialmente às 35 concessionárias da marca em todo o país por R$ 35.990.

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Agora, o modelo fabricado na China desenvolve 113 cv de potência máxima a 6.000 rpm e torque de 14,4 kgf.m a 4.500 giros. Devido à nova calibração da injeção e da ignição eletrônica, com gasolina o propulsor passou a gerar 2 cv a mais – agora são 110 cv às mesmas 6.000 rotações. O torque também subiu um pouco, passando de 14 mkg.f para 14,1 kgf.m. A transmissão continua manual de cinco marchas.

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Em termos de desempenho, de acordo com a própria JAC, a velocidade máxima do J2 flex é de 187 km/h e a aceleração de 0 a 100 km/h acontece em 9,6 segundos.

O WebMotors rodou com o modelo pelas ruas da Capital paulista e constatou que a evolução mecânica não alterou em nada o comportamento do carro em comparação à versão com bloco somente à gasolina.

Pesando somente 915 quilos, o JAC é ligeiro nas saídas. As retomadas são satisfatórias apenas quando trabalhamos em rotações mais elevadas. A ressalva fica para o barulho do motor que invade de maneira incômoda a cabine quando abusamos do acelerador. Um melhor revestimento acústico tornaria o J2 um veículo mais confortável no cotidiano.

A suspensão é bem ajustada, com uma pegada mais firme. Nas curvas e frenagem mais fortes, a carroceria inclina pouco – nada que traga desconforto ou provoque sensação de insegurança para os ocupantes.

Com freios ABS (antitravamento) e EBD (distribuição eletrônica da força de frenagem), os freios são eficientes quando exigidos com mais intensidade.

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CONFORTO

O JAC J2 foca seus esforços na praticidade, como um city car pede. Por isso, o conforto – principalmente para os que viajam no banco traseiro – foi esquecido. Atrás tudo é muito apertado, mesmo para pessoas de altura mediana (1,70 metro de altura).

Para quem esta ao volante – que não é multifuncional e tem empunhadura ligeiramente incômoda -, a falta de regulagem de altura do banco e a baixa amplitude da regulagem de altura da coluna de direção fazem com que o volante fique posicionado muito baixo. Para os grandalhões, a sensação é de que está carregando o volante no ‘colo’.  Baixa a posição do banco pode ser uma alternativa.

O J2 3,53 metros de comprimento (2,39 metros de distância entre os eixos), 1,64 metro de largura e 1,47 metro de altura. O porta- malas tem capacidade para apenas 121 litros (esqueça as viagens em família) e o tanque de combustível suporta até 35 litros de combustível.

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ITENS DE SÉRIE

O JAC de entrada continua com pacote interessante de itens de série – opcionais não estão disponíveis. O hatch tem direção elétrica, ar-condicionado, travas e vidros (nas quatro portas) elétricos, faróis de neblina, sensor de estacionamento traseiro, airbag duplo e rádio CD player MP3 com entrada USB – além dos seis anos de garantia. Sentimos falta de um computador de bordo, de entrada auxiliar e até conexão Bluetooth.

CONCLUSÃO

O JAC J2 continua o mesmo – esteticamente, apenas para mencionar, a novidade fica por conta somente de um novo para-choque traseiro, que agora traz o desenho de um difusor. O fato de agora ser bicombustível é um apelo interessante para centros como São Paulo, onde o etanol ainda é mais vantajoso que a gasolina; No entanto, preço de quase R$ 36.000, no entanto, o deixa um pouco caro, já que nesta faixa de preço já existem alguns concorrentes interessantes.

Consulte preços de carros novos e usados na Tabela Fipe e WebMotors.

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