Quanto custa o Renault Kwid hoje?
O Kwid Zen 2025 custa R$ 72.640 no site oficial da marca francesa. No entanto, diante da eterna briga com Fiat Mobi, Citroën C3 e até Peugeot 208 para ver qual é o carro mais barato do Brasil, o preço do Renault costuma entrar em várias promoções, com bônus oferecido pela fábrica – e o mesmo acontece para os concorrentes.Por isso, não deixe de consultar as ofertas de Renault Kwid 0km na Webmotors antes de fechar negócio.
A versão tem pacote fechado de equipamentos, sem opcionais. O único extra pelo qual o interessado pagará é a pintura, caso não queira o tom preto Nacré. Os valores variam entre R$ 700 a R$ 1.500.
Quais os equipamentos do Renault Kwid?
A lista de itens de série do Kwid Zen lembra a do mercado da semana: curta e somente com o necessário.Destaque para os quatro airbags (duplo frontal e laterais), ar-condicionado, sistema de som com rádio AM/FM com Bluetooth e entrada USB, direção elétrica, travas e vidros (dianteiros) automáticos, e freios ABS.
Os diferenciais (aqueles itens que não estavam na lista de compras, mas que são bem-vindos) ficam por conta do sistema start-stop, que liga e desliga o motor do carro nos semáforos e no anda e para dos congestionamentos, do monitoramento da pressão dos pneus e do assistente de partida em rampas.
O Renault Kwid é econômico?
O Renault Kwid é muito econômico. De acordo com dados da Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBEV) do Inmetro, o hatch subcompacto faz, com etanol, 10,8 km/l na cidade e 11 km/l na estrada. Já com gasolina os números sobem para 15,3 km/l e 15,7 km/l, respectivamente.No entanto, durante o período de avaliação, rodando 90% do tempo nas ruas e avenidas da cidade de São Paulo, consegui, sem dificuldade, chegar aos 12,2 km/l – com etanol.
O ponto de atenção é apenas o tanque de combustível, que tem capacidade para somente 38 litros.
E um dos principais responsáveis por essa economia de combustível realmente interessante é o motor 1.0 com 12 válvulas e três cilindros, aspirado e bicombustível (flex). Desenvolve 71 cv (etanol) / 64 cv (gasolina) de potência a 5.500 rpm, e torque de 10 kgf.m (e) / 9,4 kgf.m (g) a 4.250 giros.
Outro personagem importante no aspecto “baixo consumo” é o câmbio manual de cinco marchas. As primeiras marchas são mais curtinhas, proporcionando ao Kwid interessantes acelerações e retomadas em baixas velocidades. Já as marchas finais, especialmente a 5ª, são mais longas, permitindo que o Kwid rode solto em médias e altas velocidades, trabalhando em rotações mais baixas e proporcionando maior economia de combustível.
No dia a dia, aliás, os engates são ok. Há um pouco de ruído no passar das marchas, mas absolutamente nada que incomode ou que fuja da proposta de ser um carro mais simples.
Por fim, vale lembrar também que o Kwid é um carro extremamente leve. Na versão Zen, segundo dados da própria montadora, o pequenino pesa apenas 818 quilos.
Como é o Renault Kwid no dia a dia?
O Renault Kwid tem características que o tornam valente para o dia a dia. Dois dos pontos mais importantes são os bons ângulos de entrada (24,1°) e saída (41,7°), e o vão livre em relação ao solo (18,5 centímetros). Essas medidas permitem que a gente seja surpreendido por alguns (vários) buracos das ruas paulistanas, mas não enfrente problemas com as lombadas ou valetas.A suspensão tem um ajuste firme, o que particularmente acho interessante para evitar inclinações desagradáveis da carroceria em curvas mais acentuadas, ou que a frente “mergulhoe” nas frenagens mais fortes.
A direção elétrica é bem agradável, e torna o dia a dia suave. Incomoda um pouco o tamanho do volante - muito pequeno. Também poderia ter uma mínima funcionalidade, como controle do volume ou das estações do rádio.
A posição para dirigir é ok para motoristas de estatura mediana, como a minha (1,72 metro). Os mais altos, no entanto, sofrerão, pois não há regulagem de altura do assento, e nem de altura ou profundidade da coluna de direção.
O acabamento é simples. Usa muito plástico (totalmente esperado) e os bancos são revestidos em tecido, com boas costuras. Nada que desabone o carro, já que a proposta é ser o “básico do básico”.
O Renault Kwid é grande?
Não vamos exagerar. O Renault Kwid é um subcompacto, e as medidas internas não são seu forte. O hatch tem 3,68 m de comprimento, sendo 2,42 m de distância entre os eixos, 1,58 m de largura (sem os espelhos retrovisores externos) e 1,48 m de altura.Apesar dos três encostos de cabeça e dos três cintos de segurança de três pontos no banco traseiro, o Kwid aconchega apenas dois adultos atrás. Três crianças conseguem viajar, mas vão apertadinhas.
O porta-malas tem uma capacidade coerente: leva 290 litros.
Quanto custam as revisões do Renault Kwid?
De acordo com o site da Renault, as seis primeira revisões do Renault Kwid custam R$ 4.194,47. Todas acontecem a cada 10.000 km ou 12 meses - o que acontecer primeiro. Destaque para os valores da revisão de 40.000 km (ou 48 meses) e de 60.000 km (ou 72 meses) que custam R$ 932,80 e R$ 929,83, respectivamente.Qual o valor do seguro do Renault Kwid?
O preço do seguro de um carro tem diversas variáveis. Por isso a recomendação da Webmotors é que você faça a simulação no seu perfil no Autocompara, uma empresa do Grupo Santander.No caso do Kwid, dentro do perfil usado como base pela WM1, o valor médio da apólice completa ficou em R$ 3.650, sendo que o valor mais em conta foi de R$ 2.362,60 e o mais alto, R$ 4.797,43.
O Renault Kwid é um bom carro?
Se o objetivo é rodar na cidade com economia de combustível, sem se importar com itens de requinte e tecnologia, e sem a necessidade de espaço para levar muita gente todos os dias, a resposta é sim! De maneira simples e honesta, o Kwid entrega o que propõe: ser eficiente a partir do básico do básico.Precisa de espaço, tecnologia e faz questão de requinte? O Renault, obviamente, não é para você. E, por esse preço, o caminho será buscar um carro usado – um sedã ou um SUV.
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