Um Sandero comum? Mais ou menos. O veículo testado é o Renault Sandero GT Line. Essa versão tem visual mais invocado com um claro objetivo: atrair o consumidor.
O GT Line compõe a linha Sandero mais, digamos, esportivada. O modelo pode vir equipado com motor 1.0, como o veículo testado, ou com propulsor 1.6. No entanto, importante destacar que o 1.6 CVT subiu no telhado no fim do ano passado. Suas últimas unidades ainda são vendidas nas concessionárias da Renault.
A linha mais apimentada tem ainda o R.S., mais "nervosinho". Os preços podem ir até R$ 81 mil. O GT Line 1.0 sai por R$ 63 mil.
Design é subjetivo, mas o repórter, particularmente, curte esse look mais esportivo do Renault Sandero GT Line. Na traseira, o hatchback tem lanternas com máscara negra e aerofólio - que é um elemento bacana, mas não dá ao carro, evidente, nenhuma grande vantagem aerodinâmica.
Os retrovisores têm capas na cor cinza, as maçanetas são da cor da carroceria e, na dianteira, os elementos funcionam com harmonia - com destaque para os faróis de neblina.
As rodas do Sandero GT Line 1.0 são de liga leve de 15''. Se você quiser as rodas de 16'' da unidade testada terá que abrir o bolso. Elas fazem parte de um pacote opcional, que também acrescenta revestimento distinto nos bancos, que têm costura azul, logo da Renault Sport nos encostos de cabeça e detalhes que imitam fibra de carbono, assim como no R.S.
A versão agrega ainda mais detalhes em azul nas molduras do ar-condicionado que, bom destacar, não é automático. A cor também se faz presente em outras áreas do painel e nas costuras do volante revestido em couro sintético e da manopla do câmbio.
O conjunto mecânico do Renault Sandero GT Line é comedido. O motor 1.0 entrega 82 cv e 10,5 kgf.m quando abastecido com etanol. A transmissão é manual de cinco marchas. Embora longe de entregar performance de esportivo, o time trabalha direitinho.
O propulsor dá ao carro bom desempenho em ciclo urbano, garante boas retomadas e fôlego mesmo com o ar ligado. A embreagem é macia e tem progressividade dentro da média. Embora o curso da alavanca seja longo demais para um carro de espírito esportivo, é bom.
O posicionamento da alavanca no túnel central também é satisfatório. Único galho fica por conta dos engates, que poderiam ser um pouco mais precisos. A suspensão absorve bem as imperfeições do solo. Evidente que não dá ao motorista sensação alguma de esportividade. No entanto, como preconizado pelo marketing da Renault, dá aos ocupantes muito conforto.
Como a versão GT Line é baseada na intermediária Zen, já vem com travamento central das portas, direção eletro-hidráulica, sensor de estacionamento traseiro e travas elétricas. A coluna de direção e o banco do motorista têm regulagem de altura. O modelo também tem indicador de trocas de marcha e central multimídia com tela de 7'' e conectividade com Android Auto e Apple Carplay.
Além disso, agrega vidros elétricos nas quatro portas. Na versão Zen, o Sandero só tem a comodidade nas portas dianteiras.
Em termos de segurança, o hatch da Renault tem quatro airbags, frontais e laterais, alerta de cinto de segurança do motorista e encostos de cabeça e cintos de três pontos para todos os ocupantes da segunda fileira. Não tem, porém, controle eletrônico de estabilidade e assistente de partida em rampa.
A Renault tem esquema de revisão do Sandero GT Line a cada 10.000 km (ou anualmente) por um preço fechado nas suas concessionárias. Dê uma olhada nos valores sugeridos das manutenções do hatchback de visual esportivado.
10.000 km: R$ 399,99
20.000 km: R$ 454,24
40.000 km: R$ 780,35
No seguro, pela simulação no AutoCompara, a menor cotação para o Renault Sandero GT Line ficou em R$ 2.162,35, com franquia de R$ 3.478,87. O perfil é masculino, 35 anos e morador da Zona Sul da cidade de São Paulo.
RENAULT - SANDERO - 2022 |
1.0 12V SCE FLEX GT LINE MANUAL |
R$ 80890 |
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