Toro Ranch serve ao cowboy na terra e no asfalto

Pela preço de R$ 169.990, a Fiat Toro Ranch chega a invadir o terreno dos modelos médios, como Ford Ranger, Volkswagen Amarok, Toyota Hilux e Chevrolet S10. Porém, não só com o conjunto mecânico e aparência, mas em razão das suas dimensões, o modelo da marca italiana ainda se mantém como uma opção intermediária.

São 4,94 m de comprimento, 1,84 m de largura e 2,99 m de distância entre os eixos. Na caçamba, que mantém a abertura horizontal, 820 litros - são 1.000 quilos para carregar, entre passageiros e carga. A arquitetura monobloco é embalada pela carroceria cheia de adornos que costuma agradar os que buscam uma picape robusta.

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Acessórios temáticos

Os acessórios exclusivos dessa versão credenciam a picape para a arena: capa dos retrovisores externos, estribo lateral e santantônio (com proteção para a janela traseira) com acabamento cromado, rack de teto, engate removível para rebocar até 400 kg, revestimento de couro marrom com costura aparente e rodas de liga leve de 18 polegadas pintadas na cor prata.

A sintonia com o fora de estrada poderia ser aprimorada por pneus de uso misto, mas os que vêm de serie são próprios para a cidade grande.

Na lista de itens de série, há conjunto de luzes com LED e farol de neblina com mudança de facho nas curvas, acionamento do motor por chave e botão no painel, ar de duas zonas, limpador automático do para-brisa, ajuste elétrico do banco do motorista, compartimento sob o assento do passageiro, assistente de descida, central multimídia que opera por voz ou toque e entrada USB, entre outros.

Como anda

O turbodiesel já conhecido na linha da Toro tem 170 cv de potência combinados a quase 36 kgf.m de torque máximo aos 1.750 giros. A dupla se serve de um câmbio automático de nove velocidades, que permite mudanças também por meio de borboletas atrás da direção. A tração pode ser escolhida eletronicamente no seletor do painel e também permite condução em reduzida.

Mas quando a picape é chamada para o trabalho, falta um pouco mais de vigor nas arrancadas e nas ultrapassagens de ladeiras, principalmente com o carro carregado. O motor ajusta seu embalo lá pelas 2.000 rpm, momento em que o turbo entre em ação e começa a trabalhar pra valer. Antes disso, não espere um rompante de desempenho.

Assista ao vídeo com a Fiat Toro Ranch

A leveza oferecida pela direção elétrica somada à suavidade das passagens de velocidade, graças à grande oferta de relações do sistema, sugerem ao motorista a condução de um SUV. A comodidade também é impressa pelo ajuste redondo do conjunto da suspensão, independente nas quatro rodas.

Não fosse pela saída de traseira característica do segmento, a impressão é de guiar um utilitário como o Compass, cuja plataforma deriva a picape.

Desenho é ponto forte

Quem vai atrás encontra em meio à cabine o túnel central que, somado às medidas da picape, limita o espaço a dois passageiros. O terreno também fica apertado se os ocupantes da frente posicionarem os bancos totalmente para trás. Não espere ar refrigerado lá atrás. Apesar de ser de duas zonas, o equipamento não tem saída para a traseira.

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Na lista de itens de série, a versão Ranch deve sensor de estacionamento dianteiro, que facilita a vida de quem tem de espremer o carro nas vagas de estacionamento de prédios.

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A Ranch agrada pela aparência e acessórios que tornam a vida de quem tem uma picape mais prática. Mesmo com uma condução suave, não recusará o desafio de trabalhar no fora de estrada, mas o compartimento menor da caçamba e seus ângulos de entrada e saída, além da distância do solo (24^o, 21^o e 21 cm, respectivamente), comprovam que a picape continua ideal para missões mais comedidas.