Polo Track 7

Volkswagen Polo Track: as primeiras impressões

Com roupagem exclusiva, o novo hatch da marca preserva qualidades dos irmãos mais caros e agrada pelo custo-benefício


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Nascido com o objetivo específico de substituir o best-seller Gol depois de 42 anos de produção, o Volkswagen Polo Track é um daqueles carros que já chegam ao mercado com uma gigantesca responsabilidade.

É claro que esse movimento da marca alemã não foi um tiro no escuro. Para criar o seu novo popular, a marca partiu do compacto premium Polo, que mesmo lançado em 2017 ainda é um modelo bastante atual para a categoria, com destaque para a plataforma modular MQB A0.

Mas ficou curioso para saber como foi esse nosso primeiro contato com o Polo Track? Então confira nas próximas linhas e não deixe de ver também o teste em vídeo.

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O Polo Track

Por fora

Com a mesma estrutura das versões mais caras, o Polo Track tem um visual exclusivo. Começando pela dianteira com faróis halógenos no lugar do conjunto de LED visto no restante da linha, além de para-choques redesenhados para dar um ar mais aventureiro e condizente com o "Track" do seu nome.

Este conteúdo é um oferecimento de Auto Compara
Crédito: Divulgação/Auto Compara
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Aliás, o para-choque redesenhado fez o vão livre do Polo crescer 10 mm na comparação com as versões mais caras, chegando a 166 mm. Já na lateral, as únicas diferenças são as calotas escurecidas (e com desenho exclusivo) nas rodas de aço de 15 polegadas, calçadas com borrachudos pneus 185/65.

Na traseira, lanternas escurecidas e logotipos centralizados remetem às versões mais caras
Crédito: Divulgação
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Na traseira, o Polo Track além das lanternas com máscara escurecida, o para-choque tem um aplique plástico para amplificar o ar aventureiro da versão. Na tampa do porta-malas, os logotipos seguem o padrão mais recente da Volkswagen, como o logo da marca e o nome "Track" (sem o Polo) centralizados.

Assim como nas versões mais caras, esse Track segue sem a opção de uma maçaneta na tampa. Para abrir o compartimento de bagagens é preciso apertar o botão na chave. Ou a tecla localizada no console central. O que, convenhamos, nem sempre é prático.

O interior do Track é espartano, mas se destaca pelo bom espaço interno para um hatch compacto
Crédito: Divulgação
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Interior e equipamentos

Apesar da proposta de despojado, o Polo Track repete, basicamente, o visual da versão MPI, com um interior marcados pelos plásticos rígidos (embora com variação de texturas) e os mesmos bancos com apoio de cabeça integrado (mas com forração exclusiva).

O quadro de instrumentos combina instrumentos analógicos com uma tela digital que exibe as informações do computador de bordo. Item que junto do rádio Media Plus II e do volante multifuncional fazem parte da lista de opcionais do modelo.

Bancos com apoio de cabeça integrado são os mesmos vistos no restante da linha Polo
Crédito: Divulgação
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Uma curiosidade é que esses itens serão oferecidos de série em todos os Polo Track da primeira leva. Por conta disso, o preço desse pacote opcional não foi divulgado pelo fabricante.

Com 4,08 m de comprimento, 1,75 m de largura, 1,47 m de altura e entre-eixos de 2,57 m, o Polo Track é um dos maiores hatches compactos do mercado brasileiro.  Oferece espaço adequado para levar com conforto dois adultos na dianteira e dois no banco traseiro (três viajam no aperto, algo típico nessa categoria). O porta-malas leva 300 litros. Capacidade boa frente aos concorrentes.

O banco traseiro leva dois adultos com bastante conforto; mas os vidros traseiros são manuais
Crédito: Divulgação
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Mesmo sem os opcionais obrigatórios dos Track da primeira leva, o Polo basicão é bem equipado.

Tem direção elétrica, banco e cinto de segurança do motorista com regulagem de altura, ar-condicionado, airbags laterais, controles eletrônicos de tração e estabilidade, assistente de partida em rampas, travas e vidros dianteiros elétricos.

Com bom acerto dinâmico, o Polo Track se mostra uma máquina mais adequada ao uso urbano
Crédito: Divulgação
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Ao volante

O Polo Track tem como única opção de motorização o 1.0 MPI de 84 cv de 10,3 kgf.m a 3 mil rpm, combinado com o câmbio manual de cinco marchas. Com esse conjunto, o hatch vai a 169 km/h e acelera de 0 a 100 km/h em 13,4 segundos.

Em consumo, segundo os números oficiais do Inmetro, o Track registra médias com gasolina de 15 km/l (estrada) e 13,5 km/l (cidade). Com etanol, o consumo médio é de 10,5 km/l (estrada) e 9,3 km/l (cidade).

Na comparação com o Polo MPI, o Track é 16 quilos mais leve (1.054 quilos) e repete a configuração do conjunto McPherson na dianteira e eixo de torção na traseira, mas com novos amortecedores.

Tivemos a oportunidade de testar o Polo Track em um percurso entre a capital paulista e a cidade de São Bento do Sapucaí (SP). Um trajeto de ida e volta de cerca de 400 quilômetros em que rodamos por vários tipos de piso e até enfrentando ladeiras para lá de íngremes (e com o ar-condicionado ligado 100% do tempo).

A direção precisa e o conjunto de suspensão que segura bem a carroceria em curvas e absorve os impactos dos pisos irregulares com competência - características que são destaques dessa geração atual do Polo - estão presentes também nesse Track, que é um carro bem gostoso de guiar.

Já o motor de três cilindros deixa bem claro que a estrada não é o seu lugar favorito, apesar dos bons números de desempenho para um 1.0 aspirado. É preciso manter o propulsor girando por volta de 3.000 rpm para extrair o melhor rendimento do conjunto.

Por outro lado, o câmbio tem engates leves e precisos. Algo que não é exatamente uma novidade em um carro da Volkswagen. Outro ponto que chama a atenção neste Polo é o bom isolamento acústico: só se ouve o ronco do motor 1.0 realmente invadir a cabine acima de 4 mil rpm.

Com várias qualidades dos irmãos mais caros, o Track é uma opção interessante para o público dos compactos de entrada
Crédito: Divulgação
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Polo Track e os concorrentes

O Volkswagen Polo Track chega ao mercado a partir de R$ 79.990. Nessa mesma faixa de preços, estão disponíveis como concorrentes diretos o Hyundai HB20 Sense (R$ 79.490), o Citroën C3 1.0 Live Pack (R$ 77.990), e o Fiat Argo 1.0 (R$ 78.590). Pouco acima está o Chevrolet Onix 1.0 (R$ 82.490).

Com as mesmas qualidades dos Polo mais caros, embora com uma lista de equipamentos mais enxuta em itens de conforto, o Track é uma opção adequada principalmente para quem precisa de um carro zero quilômetro para o uso diário na cidade, mas não quer ou não pode investir em modelos mais sofisticados.

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