Você já pensou em ter um carro conectado à internet? Se não, é melhor se preparar: boa parte dos lançamentos em pouco tempo terão redes wi-fi para acesso. Mas você sabe como esse sistema funciona? Se a sua resposta for não, nós preparamos um apanhado dos principais sistemas disponíveis atualmente no mercado com esse tipo de função.
O primeiro deles, e mais comum, funciona basicamente como um modem de rede móvel. Tipo aqueles que plugamos no notebook para ter acesso à internet em notebooks e outros equipamentos, sem que seja necessário rotear do smartphone.
Nesse tipo de sistema, o próprio carro tem um chip de internet 4G ou 5G, que gera uma rede wi-fi própria. Dessa forma, motorista e passageiros podem compartilhar a rede sem a necessidade de ativar ou consumir seus planos de dados móveis. Bem parecido com o que acontece na internet de casa.
Em alguns carros, como nos modelos da Chevrolet - entre eles o Onix -, essa rede wi-fi fica disponível dentro e fora do carro, até uma distância de 15 metros. Além disso, permite a conexão de sete dispositivos simultaneamente. Mas é claro que isso tem um custo.
Para ter acesso ao serviço, é preciso assinar um plano de dados oferecido pela própria montadora em parceria com as operadoras de telefonia. Esses planos garantem a conexão sem fio no carro, bem como outros serviços interessantes para o motorista.
A lista pode incluir GPS nativo, concierge, assistência 24h por chamada, localização do carro e monitoramento em caso de tentativa de arrombamento.
Nos modelos da Jeep, por exemplo, o sistema se chama Adventure Intelligence e funciona em parceria com a operadora TIM. Para ter direito a funções como as citadas acima, a assinatura pode ser feita em esquema mensal, com valores que variam de R$ 50 a R$ 120 por mês, ou anual, com preços de até R$ 1.200 no pacote mais completo.
Se o seu veículo tiver wi-fi, basta contactar a montadora e contratar um plano de rede. Em seguida, é só ativar o serviço e usar os dispositivos - celular, tablet ou notebook - para se conectar a rede do veículo.
Uma das vantagens de ter um "carro conectado" é que normalmente a antena usada por esses equipamentos é bem mais potente que a de um celular. Com isso, o risco de ficar sem sinal e sem mapas em uma localidade mais remota, por exemplo, é bem menor.
Outra vantagem é que algumas seguradoras dão desconto para quem contrata os pacotes de dados e serviços. Uma das explicações é que os serviços de localização e de alarme em caso de arrombamento ajudam essas empresas.
Em alguns modelos, a central multimídia pode ter acesso a redes wi-fi externas. Nesse caso, o carro depende de pontos de acesso, como as redes geradas pelo próprio roteamento via smartphone, para que aplicativos pré-instalados e até serviços de GPS operem com todas as suas funcionalidades.
O primeiro carro oficialmente lançado com "rede wi-fi" por aqui foi o Chevrolet Agile, lá em 2011. A versão era uma edição limitada do hatch, e foi lançada em parceria com a operadora Tim. Bem diferente do atual, o sistema tinha um modem à parte, que ficava escondido no console e era alimentado por uma porta USB.
O plano de dados custava R$ 200 por ano e fornecia conexão 3G, que era a rede móvel mais potente na época. A tecnologia estava presente nas versões LT 1.4 e LTZ 1.4.
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