Mesmo sendo um superesportivo, o 911 consegue agradar um leque enorme de pessoas com os mais variados gostos graças à aparentemente infinita quantidade de combinações possível. É verdade que, desde o lançamento da geração 991.2, os brasileiros perderam a possibilidade de pisar no pedal da embreagem para trocar as marchas – é PDK ou nada. Ainda assim, entre 19 variantes do 911, não deve ser difícil achar uma digna de se colocar na garagem.
Dessas 19, cinco são GTS. A versão considerada por muitos como o “sweet spot” do modelo oferece o visual mais interessante de todos e, quem diria, bom custo/benefício! Porque o GTS não é nada além de um Carrera S recheado de opcionais considerados obrigatórios por quem gosta de dirigir, que são a suspensão esportiva PASM (20 milímetros mais baixa do que o normal), o pacote Sport Chrono, escape esportivo, bancos esportivos, upgrade de potência e torque para 450 cv e 56,1 kgfm, respectivamente, e ainda as rodas do 911 Turbo S na cor preta.
Considerando que as versões GTS custam em média R$ 33 mil a mais do que suas equivalentes Carrera S, e que um desses ficaria cerca de R$ 12 mil (lá na Europa, sem nossos impostos) mais caro com esses opcionais, o custo/benefício não pode ser ignorado. Mas não é por isso que ele pode ser considerado o sweet spot da linha.
A verdade é que ele une todas as características tradicionais do carro esportivo mais adequado para o dia a dia com os itens essenciais que a Porsche disponibiliza para que seus clientes desfrutem dos carros na pista. Depois de termos andado no Carrera S (Confira o vídeo) fica difícil imaginar como isso pode ser melhor. A velha máxima de “race on Sunday, sell on Monday” está no DNA.
Por Lucas Cravo