O primeiro trimestre de 2025 trouxe um marco para a Citroën no Brasil. Com 1,8% de participação de mercado, a marca teve sua melhor performance desde 2014. Mas o que realmente chama atenção é o crescimento expressivo: 38% a mais que no mesmo período de 2024. Esse salto tem um grande responsável, que atende pelo nome de Basalt.
O SUV mais acessível do Brasil registrou 4.621 unidades vendidas entre janeiro e março. Apenas em março, foram 1.714 emplacamentos, seu melhor mês desde o lançamento, em outubro de 2024. Esse desempenho ajudou a impulsionar toda a linha de SUVs da Citroën, resultando em um aumento de 337% no segmento B-SUV, onde o Basalt e o Aircross estão posicionados.
O Basalt chegou ao mercado com uma estratégia certeira: ser um SUV acessível sem abrir mão do espaço interno, e claro, do estilo diferenciado dos SUVs.
A introdução do Basalt no mercado brasileiro não apenas aumentou as vendas da Citroën, mas também fortaleceu a presença da marca no segmento de SUVs compactos. Com 4,4% de participação no B-SUV, a Citroën finalmente ganhou mais espaço em um dos nichos mais disputados do mercado brasileiro.
Se o ritmo continuar assim, 2025 pode ser o ano da virada definitiva da Citroën no Brasil. A grande questão agora é: será que o Basalt manterá esse fôlego nos próximos meses? Entre os rivais do modelo estão o Fiat Pulse e Renault Kardian. Em março, estes modelos venderam 3.048 unidades e 2.269 unidades, respectivamente, números bem mais expressivos que os do modelo da Citroën.
O Citroën Basalt é o terceiro e último membro da família C-Cubed, que inclui também o hatch C3 e o SUV Aircross. Baseado na plataforma modular CMP, o modelo tem foco no custo-benefício, assim como os irmãos menores.
O carro mede 4,34 m de comprimento, 1,82 m de largura, 1,59 m de altura e tem entre-eixos de 2,65 metros. Apesar do entre-eixos ligeiramente mais longo do Aircross (2,68 m), o Basalt é 2 cm mais comprido.
O porta-malas tem capacidade para 490 litros. É um dos maiores porta-malas entre os dos SUVs compactos do mercado brasileiro, e um dos pontos altos do SUV.
O Basalt é oferecido em duas configurações de motor e câmbio. A versão de entrada é equipada com o 1.0 aspirado de três cilindros e 75 cv de potência, que é combinado com um câmbio manual de cinco marchas.
Já as versões mais caras da linha têm o 1.0 turbo, também de três cilindros e que desenvolve 130 cv de potência. Esse propulsor é casado com um câmbio automático CVT com sete marchas simuladas.
Com o motor 1.0 aspirado, o Basalt registra médias de consumo de até 14,6 km/l (estrada) e 13 km/l (cidade). O motor turbo permite ao SUV-cupê rodar até 13,7 km/l (estrada) e 9,6 km/l (cidade).
Ainda com o motor mais potente, o Basalt acelera de zero a 100 km/h em 9,7 segundos e atinge 199 km/h de velocidade máxima.