Habemus Chevrolet Montana 2021. Um dos modelos há mais tempo no mercado brasileiro sem profundas mudanças estéticas, a picape feita em São Caetano do Sul (SP) teve sua gama de versões reformulada para a linha 2021, obviamente sem novidades visuais ou mecânicas.
Agora só existe uma versão, a LS, vendida ao preço único de R$ 75.490. Antes, essa configuração tinha três pacotes diferentes de equipamentos, dois opcionais, mas agora o catálogo não oferece mais a possibilidade de acrescentar itens - pelo menos essa "nova" versão incorporou os recursos do opcional mais completo. Com isso, a Montana Sport deixa de existir.
A Chevrolet Montana 2021 LS traz os itens do antigo pacote R7M, que já vem com direção hidráulica; ar-condicionado; banco do motorista com regulagem de altura; preparação para som (não, nada de central multimídia); rodas de aço de 15 polegadas com calotas; travas e vidros elétricos; computador de bordo; retrovisores elétricos e abertura do tanque por botão e protetor de caçamba.
Entre os itens de segurança, ela vem com os obrigatórios freios ABS e airbag duplo frontal; barras de proteção nas portas; cintos dianteiros com pré-tensionadores e ajuste de altura; alerta sonoro de faróis ligados e sistema de luz "siga-me" e "leve-me" (que acende automaticamente faróis e lanternas ao destravar as portas pelo controle remoto). Mas não traz o sistema de telemática OnStar.
A lista ainda é composta por chave tipo canivete dobrável. E o sistema de vidros elétricos tem acionamento por "um toque", sensor anti-esmagamento e fechamento automático pela chave.
Vale destacar, mesmo assim, que no modelo 2020 essa mesma picape com estes itens custava R$ 69.850. Em suma, a Chevrolet quer que você pague mais de R$ 75 mil em um carro com calotas e sem som. Mas ela não pode ter central multimídia? Claro que sim: basta escolher qualquer uma oferecida como acessório na concessionária - e pagar a mais por ela.
Quanto a isso, como já era de se esperar, nada muda: a Chevrolet Montana 2021 segue equipada com o motor 1.4 flex de 99/94 cv e 13/12,9 kgf.m de torque (etanol/gasolina). O câmbio é manual de cinco marchas e a tração, dianteira.
Nesse quesito, vale lembrar que a última atualização mecânica da picape foi em 2017, quando ela recebeu alguns ajustes no motor para melhorar o consumo de combustível - acompanhada, na época, pela Spin e pelo Cobalt, que foram reestilizados na sequência.
Mas esta Montana que conhecemos já tem data para se aposentar. Ela segue viva por mais algum tempo, até o final do ano que vem ou começo de 2022, mas precisará começar a abrir espaço para uma picape inédita, feita sobre a plataforma modular dos novos Onix e Tracker, criada para concorrer contra Fiat Toro e outros modelos dessa categoria que também se preparam para ser lançados.