Você já deve ter ouvido falar que o Chile é um paraíso para quem é fã de automóveis. Não é mentira. Alguns acordos de livre comércio e o custo zero de imposto de importação tornam o país atraente para a maioria das montadoras levarem seus produtos para lá. Para quem tem grana por lá, são um prato cheio!
Por conta disso, resolvemos mostrar cinco carros que são vendidos no Chile que deixam qualquer fã de gasolina com muita inveja.
Mas como é possível não pagar o imposto de importação? A resposta está nas medidas econômicas adotadas pelos governos que sucederam Pinochet.
Várias ações, como investir em responsabilidade social e abrir fronteiras ao comércio exterior, foram postas em prática. Hoje, o Chile tem mais de 20 acordos, com cerca de 50 países. Como dissemos: bom para quem ama carros!
São mais de 80 marcas e, de fato, todo tipo de carro. Isso inclui até modelos indianos, tailandeses, coreanos, europeus e, naturalmente, brasileiros.
Ao todo, são mais de 500 opções de compra, mas todas, claro, de modelos importados, já que não existem fábricas automotivas por lá - para comparar, hoje, no Brasil, existem cerca de 30 marcas e pouco mais de 200 opções de negócio.
Uma das picapes mais invocadas e nervosas que conhecemos é altamente desejada naquele país. Não só a F-150 convencional, que vende bem, mas também a Raptor, que usa motor V6 turbo de 3.5 litros, a gasolina, com injeção direta, e entrega 456 cv e 70,5 kgf.m de torque, gerenciado por uma caixa de câmbio automática de dez marchas.
Por lá, a picape que acelera de zero a 100 km/h em 6,1 segundos na configuração mais bruta é vendida por algo próximo a 50 milhões de pesos chilenos, que se convertido para o Real resulta em aproximadamente R$ 395 mil. Menos do que a Ford cobra pela Ranger Raptor por aqui.
Sim, o clássico roadster da marca japonesa é um dos carros vendidos no Chile, ao preço inicial de quase 25 milhões de pesos chilenos - algo próximo de R$ 200 mil.
O carrinho é uma delícia de dirigir e tem a cara do verão tropical - e, de fato, faria muito sucesso por aqui se fosse vendido a preços competitivos, não acha?
O MX-5 - chamado de Miata em vários outros mercados no mundo, como o dos Estados Unidos - de nova geração tem na versão mais barata um motor 2.0 de quatro cilindros em linha com 160 cv e 20,4 kgf.m de torque, com apenas 1.145 quilos e... tração traseira! O câmbio é automático de seis marchas.
Já deu para imaginar a diversão, né? Limpe a baba e vamos para o próximo.
O SUV mais tecnológico da Chevrolet é importado para o mercado chileno desde 2021. E aqui falamos da versão com motor a combustão, não da elétrica lançada no Brasil na metade deste ano.
O Blazer por lá custa quase 40 milhões de pesos chilenos (R$ 300 mil) e fica posicionado acima do Trailblazer, conhecido em nosso país por ser nacional - e que por lá, importado aqui do Brasil, custa cerca de 25 milhões de pesos (algo perto de R$ 200 mil, também muito menos do que por aqui).
Além do Blazer, a GM ainda emplaca no Chile o Groove (SUV menor que o Tracker, vendido por cerca de R$ 80 mil), o próprio Tracker e também os modelos Captiva, Equinox, Traverse, Tahoe e Suburban - isso apenas para ficar entre os utilitários, já que decidimos "esconder" desta reportagem o fato de a empresa vendia até pouco tempo o Camaro ZL1 por lá...
A italiana Alfa Romeo - que integra o grupo Stellantis, dono de Fiat, Jeep, RAM, Citroën, Peugeot e várias outras marcas - vende dois carros no Chile: o SUV Stelvio e o sedã Giulia, um carro de porte médio de categoria premium que por aqui competiria com BMW Série 3, Mercedes-Benz Classe C e Audi A4, entre outros.
Agora ajuste o babador em seu peito: o Giulia no Chile pode ser vendido na configuração Quadrifoglio, mais esportiva e invocada que o já nervoso Giulia convencional.
O preço parte de quase 20 milhões de pesos (praticamente R$ 160 mil) na configuração mais mansa e pode encostar nos 30 milhões de pesos chilenos, algo próximo a R$ 250 mil, na mais invocada.
A Volks vende o Golf R no Chile. Essa informação já nos causa inveja. Sim, a versão posicionada acima da GTi. São 333 cv e impressionantes 42,8 kgf.m de torque vindos de um motor 2.0 turbo de quatro cilindros. Amigos, o carro oferece até um "modo drift".
O preço? Pouco quase 40 milhões de pesos chilenos, algo perto de R$ 300 mil. O Golf R tem motor de 2 litros e uma caixa de câmbio automatizada DSG de dupla embreagem com sete marchas.
Aceleração de zero a 100 km/h em 4,6 s e velocidade máxima de 270 km/h.