A nova Fiat Ducato está no Brasil e começa a ser vendida oficialmente nos próximos dias, importada da Itália em nova geração e com atualizações mecânicas e, segundo a marca, detalhes exclusivos.
Vamos aos preços:
Fabricada sobre uma inédita geração, ela se modernizou em vários sentidos para conseguir atender aos mais variados tipos de clientes, de acordo com a Fiat.
Mudou em quatro pilares: design, performance&segurança, produtividade e custo-benefício. A meta, é claro, é atrapalhar o máximo possível o desempenho da Renault Master, que é nacional e líder do segmento de vans desse porte.
Vamos começar falando sobre o desenho, que é totalmente novo, embora pareça uma reestilização do modelo anterior, em que os faróis ficam sobre o para-choques. Essa observação, aliás, é funcional: caso haja uma colisão, dependendo da força, é possível que o conjunto óptico não seja atingo - o que é ótimo para o bolso.
Na lateral e na traseira, poucas mudanças. Mas é importante dizer que a a partir desta nova geração a van sempre virá de série com proteção nas caixas de rodas; maçanetas na vertical; friso protetor na lateral, rodas de aço de aro 16" sem calotas e para-choques emborrachados.
Lá atrás, destaque para a abertura das portas em até 270° e para a posição de acesso mais baixa. Na versão de entrada, chamada Cargo, são 1.000 litros de capacidade no porta-malas.
São dois tamanhos e três capacidades. Na linha cargo, de entrada, a Ducato tem 5,41 m de tamanho total, 3,45 m de entre-eixos e 2,52 m de altura. O peso bruto total é de 3,5 toneladas, o baú tem 11,5 m² de volume e ela pode ser dirigida por quem tem CNH da categoria "B".
Já na versão Maxicargo a van salta para 6 m de comprimento; 4,04 m de entre-eixos e 2,52 m de altura. Nela, o PBT (peso bruto total) também é de 3,5 toneladas, mas a capacidade de volume do baú salta para 13 m². Ainda carteira "B".
Na última variante, Multi, o tamanho e o volume de baú são os mesmos da configuração Maxi, mas o PBT salta para 3.850 kg (ou 3,85 toneladas), o que faz com que a CNH exigida seja a "C".
Mudanças na parte debaixo do capô, que agora recebe um novo conjunto turbodiesel de 2,2 litros que é capaz de entregar 140 cv e 34,7 kgf.m de torque - a geração anterior oferecia 130 cv e 32,6 kgf.m.
O câmbio é manual de seis marchas e quem dirige ainda tem o conforto de um apoio de braço com regulagem e de um banco com ajuste de altura, inclinação e da lombar; de airbags para motorista e passageiro e do ar-condicionado.
Tem mais: dependendo da versão, a Ducato pode ter central multimídia com tela tátil colorida de sete polegadas, com câmera de ré e Apple CarPlay e Android Auto sem fio.
De acordo com o Grupo Stellantis, o novo conjunto foi capaz de proporcionar uma melhora de até 13% no consumo de combustível graças à combinação com o sistema start-stop.
O resultado é um consumo médio urbano de 10 km/l e rodoviário de 9,9 km/l. O tanque tem 90 litros de capacidade, o que resulta em uma autonomia máxima de 900 quilômetros.
Além disso, a van recebeu aprimoramentos em termos de segurança, como controles eletrônicos de tração e estabilidade; sensor de estacionamento; piloto automático com limitador de velocidade; assistente de partida em rampa e controle adaptativo de carga, que pode equilibrar eletronicamente a força dos freios de acordo com o peso da van em relação à carga no baú.
A Fiat afirma que a nova Ducato pode ser transformada em uma série de veículos oficiais, como ambulâncias, carros refrigerados e até em motor homes.
Fora isso, a Fiat explica que um dos grandes diferenciais da Ducato no segmento é ter a "maior rede profissional" do Brasil; 100% de disponibilidade de peças de revisão; atendimento prioritário e até uma redução de tempo de serviço com uma vantagem chamada "Express Lane" ("Via rápida" em tradução literal).
O TCO (Total Cost of Ownership, ou "Custo total do proprietário") é 13% menor que o da concorrência, segundo Paulo Solti, vice-presidente de peças e serviços da Stellantis para a América do Sul.
"Nossa cesta de peças de colisão também custa menos. Para-choques lateral, grade, para-lamas, farol e capô da Ducato cobram menos que o de modelos nacionais", reforçou o executivo.
Na apresentação, a Fiat diz que esse conjunto de peças custa R$ 9.990. Os principais rivais da Ducato, Ford Transit, Renault Master e Mercedes-Benz Sprinter cobram, respectivamente, R$ 12.022, R$ 12.063 e R$ 18.236.
Solti ainda terminou dizendo que as três primeiras revisões do novo modelo custarão menos que a das rivais - 3% menos que da Transit, 11% menos que da Master e 30% menos que da Sprinter.
Vale destacar, por fim, que a Transit é mais um carro do grupo Stellantis que poderá utilizar os acessórios da linha Mopar, como, por exemplo, lâmpadas super brancas; tapete de vão de carga; suporte para tablet no painel; sirene de ré; sensor de estacionamento; alarme e muitos outros.