Fiat Uno e suas versões esportivas R

Hatch da marca italiana chegou para ser popular e barato, mas ganhou variações esportivas e potentes ao longo dos anos

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Fabio Perrotta Junior
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Tudo começou em 1987, com o Uno 1.5R. Com o motor de 85 CV e mais potente da linha, o hatch se diferenciava pelo design. Tinha faixas laterais alusivas à versão, tampa traseira pintada de preto fosco, calotas diferenciadas em formato de disco de telefone e bancos de tecido com uma faixa vermelha ao centro.

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As calotas do Fiat Uno 1.5R foram apelidadas de disco de telefone e são raríssimas
Crédito: Reprodução
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Em 1989, o modelo passou por pequenas mudanças. O motor continuava o mesmo, mas a suspensão ganhou novo acerto. Visualmente, as faixas laterais foram modernizadas, as rodas deixaram de ser com calotas e passaram a ser de liga leve e o revestimento dos bancos mudou, juntamente com o encosto de cabeça, que passou a ser vazado.

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Apesar de não ser o mais rápido dos esportivos nacionais, o Uno R se sobressaía frente ao Volkswagen Gol GTS e ao Ford Escort XR3 pelo preço consideravelmente mais barato. O passar dos anos, porém, fez com que seus concorrentes ficassem cada vez mais potentes.

Para não deixar o degrau ficar ainda maior, a Fiat tratou de melhorar um pouco o desempenho do pequeno Uno.

Motor maior

Uno 1.6R 1990 é o único carburado equipado com motor 1.6
Crédito: Fabio Perrotta Jr.
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Em 1990, a marca lançou o Uno 1.6R. Com curso mais longo dos pistões, o modelo ficou mais potente. Passou dos 85 cv para 88 cv e o torque pulou de 12,9 kgf.m para 13,2 kgf.m. Apesar da diferença parecer pequena, o desempenho melhorou, visto que o Uno era extremamente leve - pesava pouco mais de 800 kg.

Um dos exemplares mais raros, o Uno 1.6R de 1990 manteve todo o visual do 1.5R - mudou apenas o motor. Foi o único modelo 1.6 com sistema de carburação, além de ter sido o último com a popular "frente alta".

Fiat Uno 1.6R MPI tinha até teto-solar como opcional
Crédito: Divulgação
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No ano seguinte, o Uno ganhou novidades mais notáveis. A dianteira perdeu o charme do design de Giorgetto Giugiaro e ganhou novos faróis e grade.

Em 1993, o motor deixou de ser carburado e ganhou sistema de injeção eletrônica multiponto. Com ele, o 1.6 passou a render 92 cv. Além do desenho mais modernizado, o Uno 1.6R MPI tinha novo revestimento interno, painel, volante, rodas e até teto-solar como opcional.

Fiat Uno Turbo tinha motor 1.4 de 118 cv
Crédito: Divulgação/FCA
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Ele abriu o caminho para o Uno mais extremo já feito, mas sem a letra R: o Turbo. Lançado em 1994, a configuração usava motor 1.4 turbinado, que rendia 118 cv e tinha desempenho bastante superior ao do seu antecessor. O preço mais em conta, porém, ficou de lado e o Uno Turbo custava tão caro quanto um Gol GTi, seu concorrente na mesma época.

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