A Chevrolet falou bonito quanto apresentou a nova geração do Corvette, conhecida como C8. O cupê ganhou motor central e proposta de desempenho próxima à de modelos da Ferrari. E surpreendeu ao dizer que o V8 custaria "menos de US$ 60 mil" (algo perto de R$ 250 mil).
Só que era subsídio. Na verdade, segundo nossos parceiros do site mexicano Autologia, ele é muito mais caro de produzir do que se imaginava.
E, por conta disso, a marca tem perdido cerca de US$ 20 mil (mais de R$ 80 mil) a cada unidade vendida do superesportivo. Já que um preço "justo" do modelo teria de beirar os US$ 80 mil (mais de R$ 330 mil), de acordo com o portal mexicano.
Desde seu anúncio oficial especula-se que o preço inicial não iria durar, mas agora que houve uma "confirmação" sobre a perda de dinheiro, é quase certo que o valor irá aumentar no ano que vem.
Teria sido de propósito? Fontes ligadas à GM confirmaram ao Autologia que a estratégia do preço inicial a US$ 60 mil era intencional, já que oferecê-lo de cara a um preço mais realista de US$ 80 mil poderia causar certo descontentamento do público.
Vale lembrar que para compensar as perdas cada carro vendido tem uma média de US$ 30 mil (mais de R$ 120 mil) só em opcionais, algo que a GM também planejou durante seu desenvolvimento.
Mas o ponto crítico para garantir a sobrevivência do Corvette está na chegada das duas variantes de alto desempenho: Z06 e ZR1 . Afinal, os modelos mais poderosos sempre foram projetados para dar mais lucro à empresa e manter digna a reputação esportiva do Vette.
Atualmente, no mercado norte-americano, o Corvette C7 Z06 custa a partir de US$ 82.990 (mais de R$ 340 mil). Enquanto o C7 ZR1 começa em US$ 135 mil (cerca de R$ 570 mil).