Depois de muita especulação, a Peugeot finalmente passa a oferecer no mercado brasileiro o 208 com a motorização 1.0, que, assim como os carros com o propulsor 1.6, chega importado da Argentina.
O motor 1.0 Firefly de três cilindros é o mesmo usado no Fiat Argo e desenvolve 75 cv com etanol. Motor de projeto recente, foi lançado em 2016 pela Fiat no Uno e chega ao hatch da Peugeot por conta da Stellantis, grupo empresarial formado pela união das antigas FCA (Fiat Chrysler) e PSA (Peugeot Citroën). Sempre combinado com o câmbio manual de cinco marchas, passa a equipar as versões Like e Style do compacto.
Opção de entrada, a Like (R$ 72.990) retorna ao mercado brasileiro depois de ser oferecida por certo período com o mesmo 1.6 das configurações mais caras. Já o Style chega combinando o propulsor 1.0 com um pacote de equipamentos mais recheado.
A lista completa de equipamentos não foi divulgada. Mas a Peugeot já destaca que o 208 Like irá manter os característicos "dentes de sabre" de LED na dianteira, além de incorporar a nova central multimídia de 10,25 polegadas (que se torna padrão em todas as versões).
Já a Style (R$ 79.990) deverá seguir o padrão visual da série especial de mesmo nome lançada na Argentina. Com destaque para a boa oferta de equipamentos, terá como um dos seus equipamentos os faróis do tipo full LED.
O Peugeot 208 de segunda geração é produzido na Argentina com o motor 1.6 EC5 de 118 cv (com etanol) e também com o 1.2 PureTech de 82 cv. Importado da Hungria, o motor PureTech de três cilindros chegou a equipar no Brasil o 208 de 1ª geração, que era feito em Porto Real (RJ).
Mas por uma questão estratégica, o fabricante optou por importar inicialmente apenas o 208 1.6 para o mercado brasileiro. A ausência da motorização menor agora é compensada no Brasil pelo lançamento do 208 1.0.
Os argentinos contam ainda com os 208 GT e GT-Line, com o motor 1.2 turbo de 130 cv. Por outro lado, só nós temos o elétrico e-208 GT.
Por: Evandro Enoshita