A sexta geração do Polo, que chega só em novembro mas já teve os preços e detalhes técnicos divulgados pela Volkswagen, e o Toyota Corolla, o sedã médio mais vendido do Brasil, foram avaliados com nota máxima tanto na proteção para adultos quanto para crianças no mais recente teste de impacto realizado pelo Latin NCAP, divulgado nesta terça (26). Os dois modelos foram tão bem que, inclusive, receberam do instituto independente de segurança viária o prêmio "Latin NCAP Advanced Award". Os dois testes foram patrocinados pelas montadoras.
O Polo foi testado em versão com motor 1.0 TSI, equipada de série com controles de estabilidade e tração e freios a disco nas quatro rodas, mais quatro airbags (dois frontais e dois laterais) e ancoragem Isofix, estes disponíveis em todas as configurações do hatch compacto. O modelo da Volks foi submetido aos testes de impacto frontal, lateral e lateral de poste, além da avaliação da eficiência do controle de estabilidade.
O modelo manteve a integridade estrutural em todas as avaliações e elevou a nota final na proteção para crianças por trazer, além do Isofix para fixação de cadeirinhas infantis, cintos de três pontos em todas as posições e interruptor para desligar o airbag dianteiro do passageiro, permitindo instalar a cadeirinha no banco da frente. Os airbags laterais também contaram a favor.
O novo Polo levou cinco estrelas para adultos com 32,13 pontos de 34 possíveis e, para crianças, novamente ficou com todas as estrelas possíveis, somando 43 pontos de 49 máximos.
Já o Corolla, que somente este ano, no lançamento da linha 2018, ganhou controles de estabilidade e tração e sete airbags de série em todas as versões, foi cinco estrelas nos dois quesitos, pontuando 29,60 de 34 para adultos e 44,88 de 49 para crianças. Os números foram ainda melhores que teste anteriormente realizado com o sedã pelo Latin NCAP em 2014, quando o Corolla também levou cinco estrelas nos dois quesitos, mas não tinha os sete airbags nem o controle de estabilidade - na época, o teste do instituto também não incluía os impactos laterais e a avaliação do controle de estabilidade. O Toyota também foi bem estruturalmente nas avaliações de colisão.
"Esses resultados são muito alentadores. É uma mensagem clara para os governos, os consumidores, os fabricantes de automóveis que investem em uma maior segurança e para aqueles que ainda estão adiando, em nossos mercados, a incorporação dos níveis mínimos de segurança do mundo. Esses últimos resultados são uma consequência da reação dos consumidores e da resposta dos fabricantes e do mercado", avaliou Alejandro Furas, secretário geral do Latin NCAP, que realiza os testes em veículos comercializados no Brasil e na América Latina.