Diz o velho ditado que a grama do vizinho é sempre mais verde que a nossa. Um exemplo disso é que a Volkswagen acaba de lançar no mercado argentino o Polo Track, a versão do hatch compacto que chegou para substituir o Gol, com motor 1.6 a gasolina de 110 cv.
O propulsor é o mesmo 1.6 16V que era usado em uma variação flex de Polo e Virtus vendidos no Brasil até o início do ano passado. Em sua configuração para a Argentina, o motor de quatro cilindros oferece 26 cv a mais do que o 1.0 flex de três cilindros oferecido no Polo Track vendido no mercado brasileiro.
Além da questão da estratégia mercadológica (já que mesmo as versões mais caras do Polo usam o quatro cilindros aspirado na Argentina), outro fator pesou nessa (falta de) opção do motor 1.6 no Track brasileiro: o Proconve L7.
As alterações de projeto necessárias para o cumprimento das normas de emissões mais rígidas para os carros vendidos no Brasil, que entraram em vigor em 2022, mexeram profundamente na gama da Volkswagen por aqui. Vimos, por exemplo, o fim de carros como o Gol e o Voyage e a retirada do propulsor 1.6 da gama Polo.
Por ser um exemplar de exportação, o Track 1.6 argentino está livre de cumprir a legislação brasileira de emissões de poluentes. Mas tirando a motorização, o Polo Track argentino é idêntico ao carro vendido no Brasil.
Ambos são produzidos na unidade industrial de Taubaté (SP) e têm um visual diferente das versões mais caras, com para-choques exclusivos, interior mais simples e rodas de aço de 15 polegadas com calotas plásticas escurecidas.
Na lista de equipamentos, o carro tem airbags laterais, rádio Media Plus, computador de bordo, isofix e controle eletrônico de estabilidade. Os preços partem de 5.867.400 pesos. Ou o equivalente a R$ 122.500 em conversão direta. No Brasil, o Track é o carro mais barato da Volkswagen e parte de R$ 81.370.
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