A picape Peugeot Landtrek - aquela mesmo que seria vendida no Brasil, mas acabou virando Fiat Titano por aqui - acaba de mudar. E além do visual reestilizado, o modelo estreia importantes novidades mecânicas e tecnológicas.
Mas antes de falar na mecânica atualizada, vamos por partes. A reestilização da picape foi bem leve, com a adoção de uma nova grade frontal, logotipos atualizados, um novo para-choque traseiro e letreiros reposicionados e com nova fonte na tampa da caçamba. E só.
Se no visual a picape é quase mais do mesmo, na mecânica é que as coisas ficaram mais interessantes. Sai de cena o motor 2.2 turbo diesel de 180 cv de potência - um projeto da antiga PSA - e o câmbio automático de seis marchas, e entra um novo conjunto mecânico, composto pelo propulsor 2.2 Multijet de 200 cv de potência e um câmbio automático de oito marchas.
Com esse conjunto, a capacidade de carga da Landtrek foi para 1.400 quilos, enquanto a capacidade de reboque passou para 3.500 quilos.
Sim. Esse novo 2.2 e o câmbio automático são o mesmo conjunto mecânico lançado recentemente na RAM Rampage 2025.
E as versões equipadas com essa nova motorização ganharam ainda novos equipamentos, como direção com assistência elétrica e freio de estacionamento eletrônico.
O pacote de equipamentos tecnológicos também foi reforçado e essa Landtrek com motor RAM incorporou ainda frenagem autônoma, controlador de velocidade adaptativo, freios traseiros a disco e monitor de pontos cegos.
A Peugeot Landtrek é vendida com esse nome na China e em mercados da África, Oriente Médio e América do Sul.
Vale destacar que os exemplares vendidos aqui no continente sul-americano são produzidos no Uruguai, na mesma fábrica de onde sai a Titano. Ou seja: é questão de tempo até que essas (boas) novidades cheguem na "nossa" caminhonete.