O Renault Kwid elétrico deve chegar ao Brasil no ano que vem. E os planos da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi com esse carrinho são ambiciosos: democratizar a venda do carro elétrico - em um primeiro momento na Europa para depois, quem sabe, no resto do mundo.
No Velho Continente, o modelo é vendido desde março sob o emblema da Dacia e é chamado de Spring. Por lá, foram mais de 40 mil pedidos em oito meses. As primeiras entregas começaram em outubro e a promessa é de que as ruas da Espanha, Itália, França, Alemanha e Romênia - os principais mercados onde ele é oferecido - comecem a se rechear com o carrinho.
Segundo especialistas, um dos principais motivos para tal sucesso é o preço acessível cobrado pelo modelo - em alguns destes mercados, o valor inicial, com incentivos, é de 9.900 euros (algo perto de R$ 63.200 na conversão direta, sem taxas ou valores de importação). Vale lembrar que o preço oficial do carro atualmente é de 17.600 euros (R$ 112 mil).
Outra vantagem é o fato de ele poder ser recarregado rapidamente - menos de 1 hora em wallboxes de carregamento rápido ou em até 7 horas em tomada 220V.
Seu foco, assim como a versão com motor a combustão, que deve ganhar um face-lift baseado no design deste Dacia elétrico em breve no Brasil, é o uso urbano, com autonomia máxima de 305 quilômetros.
O Renault Kwid elétrico chega ao Brasil em 2022 com a promessa de também ser o automóvel elétrico mais barato do nosso mercado - ele deve "superar" em preço o JAC e-JS1, atualmente o EV mais em conta vendido por aqui. O que ainda não está confirmado é o conjunto do modelo que virá para cá - na Europa, o Dacia Spring usa um motor elétrico de 44 cv com bateria de 27,4 kW/h.