Alguns desenhos criados para determinados itens de carros ficam tão marcantes que passam a ganhar nomes próprios. Não é difícil ver anúncios de faróis batizados de “angel eyes”, que surgiram na geração E39 do BMW Série 5, lançado em 2000.
Esse talvez seja o exemplo mais famoso, porém, não o único. Separamos exemplos de itens de design automotivo que ganharam nomes próprios.
Ainda na BMW, a marca até hoje utiliza grades com o formato chamado duplo rim. Ela existe desde 1933, quando o 303 recebeu esse tipo de desenho. Quando a grade era mais vertical, a semelhança com os órgãos era mais evidente.
De volta aos faróis, os LEDs na Volvo formam a linha T e foram inspirados pelo martelo usado por Thor, o deus nórdico do trovão. Existe desde 2014, com estreia na linha XC90.
A estatueta presente no capô dos carros da marca de alto luxo foi criada em 1908, mas só foi utilizada dessa maneira em 1911. A ideia é associar o silêncio que a estátua representa aos seus carros, que, por isso, levam nomes de fantasmas.
Desde 1934, com o 6C 2300, os Alfa ostentam a grade que parece um coração. O sucesso do desenho inspirou a frase Senza cuore, saremmo solo macchine (“Sem coração, seríamos só máquinas”).
Os dois vês de ponta cabeça são inspirados na forma das engrenagens comuns em transmissões. A patente foi comprada por André Citroën, fundador da marca, em 1919.
Desde 2006, quando o designer alemão Peter Schreyer criou os novo Kia, a marca utiliza um conceito chamado Tiger Nose como linha mestra das grades dianteiras.