O Fiat Mobi é, hoje, o carro mais barato do Brasil. Na versão Like, o subcompacto da marca italiana parte de R$ 69.990. Já na configuração topo de linha Trekking, o modelo não sai por menos de R$ 73.590. Nas duas configurações, o motor é o já conhecido 1.0 Fire EVO de quatro cilindros, flex e aspirado, e o câmbio é manual de cinco marchas.
De acordo com as opiniões dos donos, colhidas pelo Catálogo da Webmotors, o Fiat Mobi tem boas avaliações. O hatch tem média de quatro estrelas de um total de cinco possíveis.
O consumo de combustível é a principal qualidade do Mobi para os seus proprietários. Sim, o modelo da Fiat é econômico. Para boa parte das pessoas que opinaram espontaneamente, essa é uma qualidade que se destaca no modelo.
“É um excelente carro, muito econômico e confortável”, opina o dono de um Mobi Like 2018. “Ótimo consumo e dirigibilidade”, analisa outro proprietário de um Mobi Like, mas este ano 2017.
Outro ponto positivo que os donos de Mobi fazem questão de ressaltar é a praticidade do carro no dia a dia. A facilidade de estacionar, por exemplo, é um aspecto que sobressai. Isso se deve muito ao tamanho (sub)compacto do Fiat.
“Carro prático, estável, tudo de bom”, afirma o dono de um Mobi Easy 2017. “Ótimo carro para cidade e para a correria do dia a dia”, pontua outro motorista, dono de um Mobi Easy 2017.
O acerto das suspensões do Fiat Mobi tem arrancado elogios dos proprietários de todas as versões do Mobi, e não apenas das mais “altinhas”, como a Way e a Trekking.
“Carro com boas suspensões, baixo consumo e ágil dentro da cidade”, detalha o dono de um Mobi Easy 2027. “Ótimas suspensões”, elogia o proprietário de um Mobi Trekking 2022.
Segundo a maioria dos proprietários, o principal problema do Fiat Mobi é a falta de espaço no porta-malas, que para muitos não atende às necessidades – especialmente para quem tem família.
“Não tem como usar o bagageiro com malas grades”, escreveu um proprietário de um modelo versão Like, ano 2022. “Pra mim, o único problema do Mobi é ter porta-malas muito pequeno”, opina o dono de um Mobi Way 2017.
Os donos de Mobi também criticaram o espaço interno, especialmente o dedicado aos passageiros que viajam no banco traseiro.
“O carro não tem um espaço interno para pessoas altas (de 1,80 m a 1,85 m de altura)”, avalia o dono de um Mobi Drive 2019. “Se tiver mais de 1,80 m de altura, no banco traseiro, atrás do motorista, não cabe ninguém! Eu tenho 1,94 m e duas pessoas no banco traseiro ficavam apertadas!”, explica um outro proprietário de um modelo Drive, mas ano 2017.
O terceiro ponto negativo mais mencionado pelos próprios donos é a falta de potência. Mas que, de certa forma, é compreendido por eles pela proposta do carro.
“Poderia ter uns 10 cv a mais”, avalia o proprietário de um Mobi Trekking 2022. “Desempenho ruim nas retomadas”, diz o dono de um Like 2017.
O Fiat Mobi foi lançado em 2016 com a proposta de ser uma opção ainda mais em conta que o Uno. Atualmente, o subcompacto da marca italiana é oferecido em apenas duas versões de acabamento - Like e Trekking.
Apesar de já ter sido oferecido com motor 1.0 de três cilindros e até câmbio automatizado GSR, atualmente as duas configurações do Mobi são equipadas com propulsor 1.0 Fire Evo de quatro cilindros, flex e aspirado, que entrega 74 cv de potência máxima e 9,7 kgf.m de torque, quando abastecido com etanol.
O câmbio é sempre manual de cinco marchas, e a tração, dianteira.
Já o consumo do Fiat Mobi, de acordo com os dados do Inmetro, é de 8,8 km/l (etanol) e 9,9 km/l (gasolina) na cidade. Na estrada, os números são 12,7 km/l (etanol) e 14,3 km/l (gasolina).
O Fiat Mobi é um dos menores carros do Brasil. O subcompacto mede 3,59 m de comprimento, sendo 2,30 m de distância entre os eixos, 1,67 m de largura e 1,52 m de altura. E seu porta-malas tem capacidade para apenas 200 litros.