A Shark não teve bom desempenho em vendas em novembro. De acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a picape média híbrida da BYD registrou apenas 49 unidades emplacadas no período.
Em relação a outubro, quando a BYD Shark anotou 143 emplacamentos, a queda foi de 65,7%.
O WM1 entrou em contato com a BYD, que informou que a retração significativa aconteceu pelo fato de o último lote com as picapes – atualmente importadas da China – ter aportado no Brasil somente no fim do mês, impedindo o emplacamento dos veículos que já foram faturados.
Portanto, podemos esperar que em dezembro o número de emplacamentos da picape da fabricante chinesa tenha crescimento acentuado. Vamos aguardar.
A BYD Shark foi lançada em outubro pelo preço de R$ 379.800.
A Shark é equipada com um motor 1.5 turbo de quatro cilindros somente a gasolina, com 183 cv de potência, e outros dois motores elétricos – cada um posicionado em um dos eixos. O conjunto entrega potência combinada de 437 cv, que permite à picape acelerar de zero a 100 km/h em 5,7 segundos.
Os motores elétricos são alimentados por uma bateria de 29,6 kWh, que proporciona uma autonomia de 57 quilômetros no modo 100% elétrico (ciclo PBEV). Já o alcance no modo híbrido é de 840 quilômetros (ciclo NEDC).
A picape híbrida da BYD tem 5,45 metros de comprimento, 3,26 m de distância entre os eixos, 1,97 m de largura e 1,92 m de altura.
A caçamba tem capacidade para 1.200 litros ou 790 quilos de carga. É menor do que as médias tradicionais, que geralmente levam em torno de uma tonelada. Com a tecnologia V2L, são três tomadas para equipamentos elétricos instaladas na caçamba.