BYD Dolphin poderá ter novo rival de peso em 2025

O Dolphin será o segundo carro elétrico mais vendido do Brasil em 2024 – e isso com extrema facilidade. De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), de janeiro a novembro o hatch da BYD registrou 14.671 emplacamentos, ficando atrás somente do Dolphin Mini, que soma nos 11 meses do ano 20.101 unidades vendidas.

Para se ter uma ideia da tranquilidade BYD Dolphin, o terceiro colocado é o GWM Ora 03, que no mesmo período cravou somente 5.848 unidades comercializadas.

Para 2025, a tendência é que o Dolphin tenha uma vida mais complicada – ou seria menos fácil? Isso porque outros modelos deverão chegar para brigar diretamente com o BYD. Um deles, por exemplo, pode ser o JAC e-JS3, que já foi flagrado rodando sem disfarces em São Paulo (SP).

No entanto, quem deve tirar o sono do “Dolphão” é o Aion UT, da chinesa GAC. Em visita ao Salão de Guangzhou, na China, o WM1 teve a oportunidade de ver de perto o modelo da concorrente da BYD, que, sim, está confirmado para o Brasil em 2025 – sua chegada deve acontecer ainda no primeiro semestre, após a estreia dos dois modelos a combustão já prometidos: GS3 e GS4 Max.

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O visual do UT já entrega uma filosofia diferente de Dolphin. Com linhas mais arredondadas, o GAC apela para um ar mais simpático (simpático até demais), que remete aos primeiros carros elétricos chineses. O modelo da BYD tem um design um pouco mais arrojado, com vincos marcantes e ar mais esportivo. Mas aqui tudo é uma questão de opinião...

Já em termos de porte, o GAC leva ligeira vantagem. O UT tem 4,27 metros de comprimento, com excelentes 2,75 metros de distância entre os eixos, 1,85 metro de largura e 1,57 metro de altura. Para você não ficar pedido nos números, o BYD mede 4,29 metros de comprimento, 2,70 metros de distância entre os eixos, 1,77 metro de largura e 1,57 metro de altura.

Em termos mecânico, o Aion UT utiliza apenas um motor elétrico com 135 cv de potência máxima, capaz de levar o hatch até a velocidade máxima de 150 km/h. A bateria de íon-lítio entrega autonomia de 600 km, de acordo com as medições chinesas – no Brasil, essa autonomia deverá ser menor seguindo as normas do Inmetro, caso, claro, seja o mesmo conjunto motriz.

O Dolphin é oferecido no Brasil em duas versões. A de entrada com 95 cv de potência, velocidade máxima de 160 km/h e autonomia de 400 km (Inmetro), e a topo de linha Plus com 204 cv, também 160 km/h de velocidade máxima e 427 km de autonomia (Inmetro).

Preços ainda não foram divulgados, mas na posição de franco atirador e desafiante, o Aion UT terá a possibilidade de chegar mais barato que o Dolphin, que atualmente parte de R$ 159.800 e chega a R$ 184.800 na configuração topo de linha.