BYD Song vende muito e pouco ao mesmo tempo

O BYD Song se tornou um dos SUVs eletrificados mais vendidos do Brasil, mas suas versões apresentam uma disparidade de vendas muito grande.

Conforme os dados de vendas divulgados pela BYD, enquanto o Song Pro GS emplacou 2.002 unidades em março de 2025, o Song Pro GL registrou apenas 26. O Song Plus, por sua vez, teve 700 unidades comercializadas, enquanto o Song Plus Premium registrou somente 57.

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Mas o que explica essa diferença tão grande? Vamos analisar as características de cada versão para entender o que faz algumas delas dispararem em vendas, enquanto outras acabam praticamente esquecidas.

O BYD Song Pro GS dominou as vendas – e não é por acaso

Entre todas as versões do Song, o Pro GS foi disparado o mais vendido, com 2.002 unidades em março. O principal motivo do sucesso está no bom custo-benefício. Ele custa R$ 204.800, e oferece um conjunto híbrido plug-in eficiente, com 235 cv de potência e 40,8 kgfm de torque.

O conjunto permite uma boa performance, com aceleração de zero a 100 km/h em 7,9 segundos e uma autonomia elétrica de 68 quilômetros, que permite rodar no dia a dia sem gastar gasolina.

Além da motorização equilibrada, o GS também se destaca pelo pacote de equipamentos. Tem central multimídia de 15,6 polegadas giratória, câmeras 360°, assistentes avançados de condução e um bom nível de conforto interno.

Com isso, o Song Pro GS se encaixa como a opção mais racional para quem quer um SUV híbrido plug-in completo, mas sem pagar muito mais por luxo ou potência extra.

O Song Pro GL patinou – e há um bom motivo para isso

Se o Song Pro GS dominou, o Pro GL ficou no esquecimento, vendendo apenas 26 unidades. A explicação para isso é simples: custa R$ 194.800, apenas R$ 10 mil a menos que o GS, mas perde em equipamentos e desempenho.

O conjunto híbrido plug-in tem 223 cv e 32,2 kgfm de torque, números mais modestos que os da versão topo de linha. A autonomia elétrica também é menor, com 49 quilômetros contra os 68 quilômetros do GS, o que já faz diferença no uso diário.

BYD Song Plus tem bom desempenho e preço competitivo

Já o Song Plus encontrou um meio-termo interessante no mercado e vendeu 700 unidades em março. Com preço inicial de R$ 244.800, tem praticamente o mesmo conjunto mecânico do Song Pro GS, com 235 cv, 40,8 kgfm de torque e 68 quilômetros de autonomia elétrica, mas aposta em um visual mais sofisticado e em um acabamento superior para justificar o preço mais alto.

Entre seus diferenciais estão os bancos dianteiros ventilados, um sistema de som premium e mais espaço interno, que o tornam uma opção interessante para quem deseja um SUV híbrido mais refinado, sem precisar partir para a versão Premium - que é bem mais cara.

BYD Song Plus Premium: rápido, potente, mas com preço para poucos

A versão Premium do Song Plus impressiona pelo desempenho, mas o preço de R$ 299.800 impede grandes volumes de emplacamentos. O destaque aqui é a potência: são 324 cv e 61,2 kgfm de torque, graças ao motor 1.5 turbo combinado com dois motores elétricos.

Isso faz com que essa versão acelere de zero a 100 km/h em apenas 5,2 segundos, um número digno de carro esportivo.

Além da performance superior, se diferencia por trazer mais tecnologia embarcada, incluindo head-up display, sistema de som Infinity, bancos com aquecimento e ventilação e tração integral (AWD).

A configuração vendeu 57 unidades em março, apenas 31 unidades a mais que a versão mais barata do Song Pro.

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O que os números mostram sobre a escolha dos consumidores?

A diferença de vendas entre as versões do BYD Song deixa claro o que o público brasileiro busca em um SUV híbrido plug-in: autonomia generosa, tecnologia e bom custo-benefício, sem pagar muito mais por luxo ou potência extra. O Song Pro GS se destaca exatamente por isso, oferecendo um conjunto muito equilibrado pelo melhor preço.

No fim das contas, a escolha depende do que cada comprador valoriza mais. Mas os números não mentem: o público já decidiu qual versão faz mais sentido. Qual delas você escolheria?