Presente no Brasil desde 2009 e com fábrica no país há pouco mais de três anos, localizada em Jacareí, no interior de São Paulo, a chinesa Chery vendeu 50% das suas operações locais para o Grupo Caoa - empresa brasileira atualmente responsável por importar os modelos médios e grandes da Hyundai, além de montar localmente o Tucson e o ix35 na planta de Anápolis, em Goiás.
O negócio, que teve o custo de aproximadamente US$ 60 milhões (cerca de R$ 200 milhões na conversão direta), prevê a produção de modelos da Chery tanto na fábrica paulista quanto na unidade fabril goiana, que, de acordo com o Grupo Caoa, já está em fase de ampliação.
A planta de Jacareí, por exemplo, já recebeu US$ 530 milhões (R$ 1,74 milhão) de investimentos da matriz chinesa e tem capacidade para construir 50 mil veículos por ano em regime de dois turnos, além de motores, mas não passou de 20% desse total - atualmente, ela é reponsável por montar os modelos QQ e Celer (foto acima), este último com carrocerias hatch e sedã.
Ainda não foram anunciados detalhes sobre a parceria, mas é provável que modelos da Chery com lançamento já anunciado para este ano no Brasil, como a segunda geração do SUV Tiggo (foto acima) e o sedã Arrizo 5 (foto abaixo), sejam fabricados localmente, já na chegada ao país ou depois dela. Isso vale para outros futuros lançamentos da marca chinesa.
O Grupo Caoa anunciou que, para tal, vai investir até R$ 2 bilhões nos próximos cinco anos, "com recursos próprios".