McLaren lança conversível de R$ 8 milhões

Elva é um roadster com motor V8 biturbo que faz de 0 a 200 km/h em 6,7 segundos e ainda presta homenagem a Bruce McLaren

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André Deliberato
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Um conversível de R$ 8 milhões. Esse é o novo McLaren. A marca britânica acaba de mostrar as primeiras imagens de seu mais novo superesportivo, o roadster Elva.

Segundo o fabricante, ele terá produção limitada de apenas 399 unidades. Além disso, nascerá para comemorar os primeiros carros de corrida de Bruce McLaren, o fundador da empresa.

Acredite: o Elva promete ser incrível e mais rápido até mesmo que o ultraesportivo Senna. De acordo com a McLaren, ele poderá acelerar de 0 a 100 km/h em menos de 3 segundos e atingir 200 km/h em 6,7 segundos (o Senna faz em 2,8 s e 6,8 s, respectivamente).

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Para isso, usa motor 4.0 V8 biturbo. O conjunto consegue render 815 cv e 81,5 kgf.m - são 800 cv e 81,6 kgf.m no Senna. O câmbio será automatizado de dupla embreagem e sete marchas.

Conversível de R$ 8 milhões, Elva não tem para-brisa, mas é possível comprar um como opcional
Crédito: Divulgação
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Mais homenagens

Além de Bruce, o Elva também homenageia alguns dos primeiros carros de corrida da marca. Entre eles, o M1A, M1B e o M1C, todos da década de 1960 e construídos por uma pequena empresa chamada... Elva.

É por isso que ele mantém o estilo de um speedster, um roadster sem para-brisa - só que desenhado de forma que o ar não invada e incomode os passageiros. Mesmo assim, segundo a marca, um para-brisa será oferecido dentro do pacote de opcionais.

Cada unidade do Elva vai custar 1.425.000 libras. Em conversão direta para o real, sem taxas de importação, sairia por pouco mais de R$ 7,6 milhões - praticamente R$ 8 milhões.

As primeiras unidades serão entregues no fim de 2020. E já foi divulgada a informação de que o piloto espanhol campeão da F1, Fernando Alonso, já comprou um.

 Elva faz homenagens aos primeiros esportivos da McLaren dos anos 1960
McLaren Elva em frente a um Elva M1A, carro de competição dos anos 1960
Legenda: Elva faz homenagens aos primeiros esportivos da McLaren dos anos 1960
Crédito: Divulgação
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Dinâmico e funcional

O ar, aliás, terá função no Elva. Segundo a McLaren, ele será o primeiro carro da marca a adotar o sistema de gerenciamento ativo de ar.

A tecnologia manda o ar pelas entradas frontais do esportivo, que sai por um vão no capô e passa por cima dos ocupantes. Dessa forma, é direcionado sobre os santantônios, criando uma espécie de "para-brisa virtual".

A McLaren batizou esse sistema de "bolha de calma", referindo-se à falta de turbulência dentro da cabine. O fabricante também diz que "capacetes podem ser utilizados, mas não são necessários devido à aerodinâmica inteligente" do carro.

Lá atrás, o Elva é equipado ainda com spoiler ativo, que pode ser ajustado para melhorar a pressão aerodinâmica e ainda auxiliar nas frenagens.

Elva tem painel minimalista com foco na redução de peso: volante, console, tela central e... SÓ!
Crédito: Divulgação
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Dieta obsessiva

Sempre atrás de baixo peso, o ultraesportivo procura aliviar até mesmo na cabine, que tem a menor quantidade de equipamentos possível. O Elva traz uma central multimídia de 8" na vertical, painel de instrumentos totalmente digital... E só.

O ar-condicionado, por exemplo, é totalmente controlado pela tela multimídia, deixando o painel com o mínimo de botões. Há, ainda, espaço para guardar dois capacetes. Mas nada além disso.

A McLaren não confirma quantas unidades já foram negociadas. Também não divulga informações sobre uma possível chegada do carro ao Brasil.

Traseira lembra a do Senna e também tem recursos aerodinâmicos em prol do desempenho
Crédito: Divulgação
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Veja o vídeo com o McLaren Senna

 

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