Novo A5: o primeiro carro da nova geração da Audi

Atenção: o carro das imagens é um A5, apesar de parecer um A4. Venha com a gente para entender

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André Deliberato
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Conforme previamente anunciado, a Audi apresentou nesta terça-feira (16) o novo A5. Parece um A4 por ser um sedã sem o estilo de cupê... Mas é um A5. Geração inédita. Estreia em novembro de 2024 na Europa e custará a partir de 45.200 euros (R$ 267 mil em conversão direta). Por aqui, só em 2025.

Isso já estava previsto. Para entender como essa nova classificação (junto com a nomenclatura) dos carros da marca das quatro argolas vai funcionar a partir de agora, leia essa reportagem explicativa.

O novo A5 pode ser sedã ou perua, tem sistema híbrido-leve (também chamado de micro-híbrido) e, mais do que isso, aposenta por enquanto o nome A4, que completou 30 anos este ano (1994-2024). Além disso, o novo A5 também terá variantes esportivas, que serão chamadas de S5 e S5 Avant.

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Audi A5 Avant 2025: perua ainda faz sucesso no mercado europeu, mas chance de rodar o mundo é pequena
Crédito: Divulgação
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Como é o novo A5

Conforme explicado pelo WM1 na última semana, todo carro com número ímpar da Audi será híbrido - enquanto os pares foram definidos para representarem os 100% elétricos.

Esse novo A5, portanto, é inteiramente o que seria uma nova geração do Audi A4, com versão sedã e perua, configurações esportivas e tamanho médio. Mas agora ele se chama A5. Consequentemente, o A5 que existia até agora (que era cupê e chamado pela marca de "Sportback") deixa de existir.

O carro cresceu, ficou mais luxuoso e ainda ganhou nova família de motores - justamente para se adequar a essa nova proposta. O sistema de suspensão agora oferece até vetorização de torque.

Ele é 6,7 cm maior (agora sedã e perua medem 4,83 m) e tem 8 cm a mais de entre-eixos, atingindo 2,90 m. A capacidade do porta-malas agora é de 445 litros para o sedã (1.299 litros com os bancos rebatidos) e de 476 l para a perua (1.424 l se os assentos estiverem rebaixados).

Visual e equipamentos

Esteticamente, tem faróis e lanternas afilados e totalmente em LED (OLED nas versões mais caras) e o conjunto traseiro, como pede a moda, se une por uma barra iluminada que percorre toda a tampa.

Segundo a Audi, as luzes da assinatura traseira podem se mexer mesmo durante a condução. Há oito assinaturas pré-criadas - algumas delas até servem de aviso para os motoristas dos carros que vêm atrás.

Por dentro, luxo e futurismo. Muita, mas muita tecnologia - que pode ser percebida só pelas imagens. O carro virá com uma tela curva de OLED que unirá um display de 11,9 polegadas para o quadro de instrumentos e outra de 14,5 polegadas para a central multimídia - além de uma terceira de 10,9", que será opcional, para o passageiro.

Os materiais escolhidos para o acabamento também chamam a atenção, assim como as cores que foram definidas para as fotos de apresentação que vocês conferem na galeria presente nessa nota.

Mas há mais detalhes que o A4 anterior não oferecia, como coluna de direção com ajuste elétrico e o sistema de som premium da grife Bang & Olufsen em 3D com alto-falantes nos apoios de cabeça dos bancos dianteiros. Segundo a Audi, motorista e passageiro podem ouvir conteúdos diferentes.

Também há head-up display (HUD) inédito, que é 85% maior que o que era oferecido pelo A4, além do novo volante e do assistente pessoal da Audi, que usa ChatGPT para responder às questões.

Tudo isso é controlado por uma arquitetura eletrônica com cinco computadores de alto desempenho como elemento principal. Destaque ainda para itens como o pacote ADAS mais moderno oferecido pela Audi e alguns itens que serão opcionais como ACC e assistentes de estacionamento e de curva.

Audi S5 2025: versão mais esportiva e com motor V6 do carro médio da empresa também é eletrificada
Crédito: Divulgação
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Motores

Como dito, o novo A5 será quase 100% híbrido, também conhecido como MHEV (chamado aqui de micro-híbrido ou híbrido-leve), apesar da ótima capacidade energética. Só a versão de entrada na Europa, com 150 cv, não usará esse novo sistema.

As demais versões terão os tradicionais motores 2.0 TFSI (204 cv e 32,6 kgf.m de torque) e 2.0 TDI (204 cv e 40,8 kgf.m) unidos a um conjunto que tem uma bateria de 48 volts - feita de fosfato de ferro e lítio -, com capacidade de 1,8 kWh; um gerador de partida por correia e um novo gerador só para a caixa de câmbio, este último posicionado justamente no eixo de saída da transmissão.

Vale dizer que as configurações mais fortes, S5 e S5 Avant, também vão utilizar esse conjunto híbrido acoplado ao motor V6 3.0 TFSI, que originalmente rende 367 cv e 51 kgf.m de torque. Todos os motores são movidos por uma caixa de câmbio automatizada de dupla embreagem e sete marchas.

Segundo a Audi, esse sistema consegue trazer um ganho de 24 cv para os três conjuntos e pode ter a energia recuperada por fontes de até 25 kW. Manobras de estacionamento e balizas, por exemplo, podem ser inteiramente feitas pelo sistema elétrico sem necessidade de uso de combustível.

Ainda não acabou: de acordo com a marca das quatro argolas, dois modelos híbridos do tipo plug-in com motor 2.0 ainda serão lançados num futuro próximo (provavelmente em 2025).

A marca ainda disse que essas duas versões plugáveis terão 300 cv e 367 cv, respectiamente, e poderão percorrer mais de 100 quilômetros no modo puramente elétrico.

 

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