O Tucson está retornando ao mercado brasileiro de forma discreta. O SUV da Hyundai que em novembro parecia estar morto após emplacar apenas nove unidades, de acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), em dezembro deu sinal de vida e atingiu a marca de 107 novas carros, segundo informações da consultoria JATO Dynamics - um crescimento de 1.088,8% de um mês para o outro.
Claro que estes números merecem uma análise mais profunda, e eles definitivamente não são o que parecem. A base inicial de nove emplacamentos de novembro é muito baixa, o que possibilitou um crescimento impressionante de 1.008,8%. Mas a verdade é que os 107 SUVs comercializados em dezembro também não representam muito. Só mostram que, sim, o Tucson está no mercado brasileiro como coadjuvante (pelo menos neste momento).
Para se ter uma ideia do quanto ainda o Tucson é uma carta fora do baralho, o Jeep Compass, líder de vendas entre os SUVs médio - categoria onde o Hyundai se encaixa -, registrou no último mês do ano passado nada menos que 4.714 unidades comercializadas. O Toyota Corolla Cross, segundo mais vendido, somou 3.771, e o Caoa Chery Tiggo 7, terceiro colocado, 2.844. Os dados são da Fenabrave.
A expectativa para 2025 é que este número de 107 unidades cresça significativamente. No entanto, o Tucson não deverá brigar pela liderança do segmento em nenhum momento, pois a capacidade produtiva da fábrica da Caoa em Anápolis (GO), onde o Hyundai é feito atualmente, é baixa.
O Tucson da primeira geração vendida no Brasil foi um dos responsáveis, ao lado do hatch i30 e de outros SUVs, como SantaFé, pelo crescimento e reconhecimento da Hyundai no país. Hoje, o modelo é vendido em sua terceira geração e tem 4,47 metros de comprimento, 2,67 metros de distância entre os eixos, 1,85 metro de largura e 1,66 metro de altura. O porta-malas tem capacidade para 513 litros.
Já o conjunto mecânico é representado por um motor 1.6 turbo de quatro cilindros, somente a gasolina, que desenvolve 177 cv de potência máxima e torque de 27 kgf.m. O câmbio é automatizado de sete marchas e dupla embreagem. O consumo médio, de acordo com a fabricante, é de 10,6 km/l na cidade e 12,2 km/l na estrada.
DESCONTO DE 20% para anunciar seu carro usado na Webmotors
Por dentro, a novidade é o painel redesenhado e com uma multimídia de nove polegadas com tela no estilo flutuante. A lista de equipamentos de série do Tucson tem ainda faróis e lanternas de LED, ar-condicionado de duas zonas, teto panorâmico, airbags laterais e de cortina e bancos do motorista e do passageiro com ajustes elétricos.
A relação inclui ainda carregador de celular por indução, retrovisor interno eletrocrômico, tampa do porta-malas com acionamento por sensor, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, chave presencial, seletor de modos de condução, monitor de pontos cegos e tráfego cruzado, e controlador automático de velocidade.
O Hyundai Tucson retorna ao mercado com preço a partir de R$ 189.990. Mesmo valor do Creta Ultimate e pouca coisa mais caro que concorrentes do mesmo porte como o Jeep Compass Sport (R$ 182.990) e Toyota Corolla Cross XRE (R$ 183.490).